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Raphael Machado
05.03.202501:30
Carnaval 2025: Celebração do Anti-Brasil?

Não sou dos puritanos de espírito vitoriano que demonizam o Carnaval como um todo e já verti linhas suficientes sobre o simbolismo da festa e sobre suas potencialidades catárticas de fundo dionisíaco.

Vou, portanto, me limitar a comentar algo um pouco mais objetivo dizendo que o Carnaval e, especificamente, o desfile das escolas de samba poderiam ter uma função social e pedagógica (como muitas vezes já teve) de estetizar de forma lúdica diversos temas interessantes da história brasileira (e geral).

Sempre com um olhar popular, é mais uma maneira pela qual símbolos e heróis nacionais poderiam se espalhar pela cultura brasileira e recuperar presença no imaginário das massas.

Mas hoje em dia estamos muito longe dessa potencialidade, e creio que a causa é a "onguização" do Carnaval, que acompanha a própria "onguização" das favelas brasileiras. Hoje, não há um m2 de uma favela que não contenha uma ONG ou projeto social, sempre bem financiada e operada por universitários ou recém-formados de universidades. E sempre carregados com uma bagagem ideológica hostil ao Brasil.

São as narrativas de sempre: "o Brasil é dos índios", "os portugueses roubaram o Brasil", "a escravidão no Brasil foi causada pelo racismo, que permanece hegemônico", e por aí vai.

O resultado são samba-enredos antinacionais, apontando para a desconstrução do Brasil, para a negação do caráter unitário de seu povo e para a dissolução do seu tecido social.

Caso emblemático é o do desfilo da Acadêmicos do Tucuruvi, que teve a ideia (em si, legítima), de celebrar a herança tupi brasileira (particularmente a tupinambá), mas o fez não pela síntese, mas pela oposição entre uma mítica e ilusória "Pindorama" e o "Brasil", simbolizada na alegoria da decapitação do Imperador Pedro II.

Agora, não sendo monarquista, posso apontar quão ridícula é a cena. Fundamentalmente porque Pedro II, fluente em tupi, recebeu a vassalagem de praticamente todos os caciques legítimos de sua época. Ele era bem quisto pelos índios, que apelavam diretamente a ele contra autoridades locais de tendências tirânicas. Mais ridículo é esse negócio de "Pindorama", que nunca foi nome do Brasil, e sempre apenas designou uma região do leste brasileiro.

Esse samba-enredo, feito em "homenagem aos índios", em nada ajuda aos índios. Ao contrário, os instrumentaliza contra o Brasil, fragilizando ainda mais a sua posição no país.

Outros sambas-enredos também demonstram origens ongueiras, basta ver o samba-enredo da Estrela do Novo Milênio e da Paraíso do Tuiuti. Ademais, é impressionante como quase todos os sambas-enredos desse ano foram sobre macumba.

O Carnaval sempre foi macumbeiro e não há problema algum nisso. É da natureza da festa. Mas não é normal que a maioria dos sambas-enredos seja especificamente sobre macumba, é como se houvesse uma padronização temática do desfile, o que só se explica pelas influências comuns que perpassam as escolas de samba e as favelas hoje, e que visam insuflar artificialmente um identitarismo negro de cariz antinacional.

Em conclusão, a realidade é que a festa vendida como a "mais brasileira" tornou-se aquela que é a mais hostil à Brasilidade.
"No pampa, o tipo do grande homem regional, do herói local, é o homem de ação marcial, o caudilho das fronteiras, aureolado pelo resplendor das grandes campanhas: Osório, Bento Gonçalves, Gumercindo, Aparício. Nos altos sertões setentrionais, o herói é o homem de coragem pessoal, de intrepidez material, de bravura física, à maneira de Antônio Silvino ou do tradicional Manuel do Riachão, de que falam os descantes do folclore sertanejo."

~ Oliveira Viana «Populações Meridionais do Brasil»
20.01.202519:05
"O Nordeste do massapê é ainda o mais brasileiro pelo tipo tradicional de casa-grande e de sobrado de azulejo e pelo de casa de palha ou de mucambo, que aqui se desenvolveram de originais portugueses ou africanos e indígenas e que constituem material de primeira ordem e uma riqueza de sugestões e de inspirações para uma arquitetura verdadeiramente brasileira, ou, pelo menos, regional."

Gilberto Freyre «Nordeste»
12.02.202501:40
"Os grandes construtores políticos da nossa nacionalidade, os verdadeiros fundadores do poder civil, procuram sempre, como o objetivo supremo da sua política, consolidar e organizar a nação por meio do fortalecimento sistemático da autoridade nacional. Os apóstolos do liberalismo nos dão, ao contrário, o municipalismo, o federalismo, a democracia como a última palavra do progresso político."

~ Oliveira Viana «Populações meridionais do Brasil»
"Nem o Estado cezarista, nem o Estado racista. Mas, com toda propriedade de termos, o Estado cristão, que se reconhece ordenado em relação aos interesses supremos da pessoa humana, que o supera em profundidade de sentido pela sua destinação transcendente. E que, nacionalista embora, traça ao seu proprio nacionalismo limites definidos, tendo em vista o circulo mais largo de interesses conjugados da comunhão universal."

~ Tasso da Silveira «Estado Corporativo»
"Mais que uma simples etnia, porém, o Brasil é uma etnia nacional, um povo‐nação, assentado num território próprio e enquadrado dentro de um mesmo Estado para nele viver seu destino. Ao contrário da Espanha, na Europa, ou da Guatemala, na América, por exemplo, que são sociedades multiétnicas regidas por Estados unitários e, por isso mesmo, dilaceradas por conflitos interétnicos, os brasileiros se integram em uma única etnia nacional, constituindo assim um só povo incorporado em uma nação unificada, num Estado uni‐étnico. A única exceção são as múltiplas microetnias tribais, tão imponderáveis que sua existência não afeta o destino nacional."

~ Darcy Ribeiro «O Povo Brasileiro»
"Costumam os republicanos perguntar por que não fundamos logo a República em 22 ou em 31, com a Independência ou depois da Abdicação. Entretanto, sem a Monarquia, sem a presença imponente do Rei na sede do governo, essa unidade nacional do poder não se teria constituído. Logo depois da nossa emancipação colonial, seria impossível, no meio de um separatismo provincial tão intenso e de um caudilhismo local tão vivace, a instituição de um grande poder central, de caráter republicano, único, estável, localizado num ponto da costa, imperando soberanamente sobre toda a nação."

~ Oliveira Viana «Populações Meridionais do Brasil»
"Este grande colosso, que se forma ainda com o nome de Brasil, é um imenso cadinho onde o sangue europeu se veio fundir com o sangue americano.A futura população — operaria — do Brasil não será uma, nem outra cousa.
Como na America do norte o anglo-saxônio, fundindo-se com o pele vermelha, produziu o yankee, representante de uma nova civilização; assim o latino, fundindo-se com o tupi, produzia essa raça enérgica que constitue a quase totalidade da população de S. Paulo e Rio Grande, e a maioria do povo do império.Grande parte de nossos compatriotas ainda não quer acreditar que o problema da população só será satisfatoriamente resolvido quando atendermos aos dois elementos: o europeu e o americano."


~ Couto de Magalhães «O selvagem»
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