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Bᴀᴜ́ ᴅᴇ Pᴇɴsᴀᴍᴇɴᴛᴏs

Sede muitíssimo bem-vindo a este canal. Aqui me proponho a trazer-vos textos, comentários e reflexões filosóficas. Respeitai a pluralidade de visões filosóficas neste espaço.
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Popular posts Bᴀᴜ́ ᴅᴇ Pᴇɴsᴀᴍᴇɴᴛᴏs

02.05.202501:55
Estarei amanhã trazendo mais ensinamentos e estudos do livro “O Capital”, de Karl Marx, falando sobre o dinheiro e suas funções, sobre algumas problemáticas, dentre outros.
02.05.202501:35
SOBRE A FORMA DE VALOR

A forma de valor diz respeito à manifestação ou ao modo como o valor se apresenta na relação de troca, à expressão do valor, onde temos dois polos opostos, que se determinam e se excluem mutuamente: [a] forma relativa; [b] forma equivalente. São posições em que as mercadorias se encontram na expressão do valor. Que é a forma relativa? Mercadoria cujo valor é expresso em outra. Que é forma equivalente? Mercadoria que expressa o valor da outra na relação.

FORMA DE VALOR SIMPLES

Na forma de valor simples, individual ou ocasional, uma mercadoria singular expressa o valor em outra mercadoria singular que no momento serve como medida de valor. Qualquer mercadoria pode servir como medida de valor. É praticamente o escambo. Eu meço o valor da mercadoria X com base no valor da mercadoria Y. Não existe uma medida de valor universal.

FORMA DE VALOR TOTAL OU DESDOBRADA

Na forma de total ou desdobrada, uma mercadoria singular expressa o valor em termos de uma variedade indefinido de mercadorias que servem como medidas de valor. Temos aqui uma multiplicidade de medidas de valor, uma sequência de medidas de valor. A mercadoria X aqui expressa o valor nas mercadorias A, B, C, D, E, e assim por diante. Eu meço o valor da mercadoria X com base no valor da mercadoria A, B, C, D, E.

FORMA DE VALOR UNIVERSAL

Na forma de valor universal, temos o valor de todas as mercadorias sendo expressas em uma única medida de valor que serve como equivalente universal. Há apenas uma medida de valor que mede o valor de todas as mercadorias. Resolve os problemas, deficiências e limites das outras formas de valor. Eu meço o valor da mercadoria A, B, C, D, E, etc., com base no valor da mercadoria X, que atua como equivalente geral, medida universal de valor. Pode ser qualquer mercadoria, como o linho, o sal, desde que sirva como equivalente geral.

FORMA-DINHEIRO

Na forma-dinheiro, existe somente uma medida de valor, a forma-dinheiro, o dinheiro, que expressa o valor de todas as mercadorias. Todas as mercadorias expressam o valor em termos de mercadoria-dinheiro. Eu meço o valor de todas as mercadorias em termos de dinheiro. Não deixa de ser uma forma universal, mas é uma forma universal ESPECÍFICA, que chamamos de dinheiro.
02.05.202501:14
(..) o possuidor de mercadorias preenche essa lacuna com seus cinco ou mais sentidos. Sua mercadoria não tem, para ele, nenhum valor de uso imediato. Do contrário, ele não a levaria ao mercado. Ela tem valor de uso para outrem. Para ele, o único valor de uso que ela possui diretamente é o de ser suporte de valor de troca e, portanto, meio de troca.


(Karl Marx, O Capital)
02.05.202500:44
IMPORTÂNCIA DO ESTADO NO CAPITALISMO

O Estado é imprescindível na garantia de contratos, na salvaguarda da propriedade privada, na manutenção do sistema monetário, no estabelecimento de um padrão de preços, em projetos econômicos de longo prazo (há criação de mercados por vezes), em investimentos que jamais são feitos pelo setor privado (os setores privados beneficiam-se disso, como na questão da mão de obra qualificada), na salvação de empresas privadas em momentos de crise, em questão de subsídios e fornecimento de crédito, na possibilidade de financiamento do título da dívida (que retorna em capital excedente para as empresas), no estímulo ao consumo (ajuda empresas que precisam de vender), dentre outros. São tantas razões e argumentos que até me esqueço de outras.
O mercado é o espaço de trocas de mercadorias. As mercadorias não vão por si mesmas ao mercado. Elas não são trocadas por si mesmas. Os representantes ou possuidores de mercadorias estabelecem relações sociais para que as mercadorias sejam trocadas. A troca ocorre quando os agentes econômicos decidem alienar cada um sua mercadoria para apropriar-se da mercadoria do outro, por meio de um ato de vontade comum a ambos. Cada um cede o que é seu para obter o que é do outro. Antes disso eles precisam de reconhecer-se mutuamente como proprietários privados. Veja como aqui há menção à posse jurídica. O capitalismo pressupõe, mais uma vez ressalto, propriedade privada. E propriedade privada pressupõe Estado, da mesma forma que necessitamos do Estado para termos um padrão de preço numa economia. A relação econômica pressupõe uma relação jurídica cuja forma é o contrato. Que instituição na sociedade civil GARANTE o contrato? Mais uma vez: o Estado. Digo e repito: anarcocapitalismo é burrice elevada à décima potência.
01.05.202523:11
O filme “Pale Rider” tem uma ambientação que se passa em 1870 ou 1880, época mais jovem do capitalismo, onde aqui vemos o ouro como forma-dinheiro e a existência de um sistema de crédito. A forma-dinheiro ouro serve como meio de pagamento do crédito que foi tomado de empréstimo por este personagem. O crédito é um tipo de dinheiro no capitalismo, assim como papel-moeda, moeda. Gosto da forma como o filme mostra o desejo ganancioso da mineradora, a que os homens, mesmo os pequenos burgueses, são levados pela lógica e pela perspectiva do lucro, da sobrevivência como iniciativa privada em meio à competição. Muitas vezes imoralidade e crueldade são meios não descartáveis para obter-se lucro ou sobreviver no capitalismo. O anseio por estar à frente do outro faz você muitas vezes ultrapassar limites morais, assim como o anseio por sobrevivência nesta forma de organização social.
01.05.202520:43
Torna-se evidente que não é a troca que regula a grandeza de valor da mercadoria, mas, inversamente, é a grandeza de valor da mercadoria que regula suas relações de troca.

Como expõe Marx, em “O Capital”, é justamente a grandeza de valor, o valor objetivo das mercadorias, que regula as relações de troca. O regulador das relações de troca é o valor intrínseco/imanente da mercadoria. O valor de troca [valor relativo] depende do valor imanente [valor “absoluto”]. Se você não tem valor imanente, tampouco tem valor de troca. Ou seja, o valor imanente em Marx é condição de possibilidade para o valor de troca.
A troca, segundo Aristóteles, não pode dar-se sem igualdade. Mas igualdade de quê? Segundo Marx, o próprio Aristóteles nos diz que o que impede o desenvolvimento de sua análise é a falta do conceito de valor. Quem nos apresenta o conceito de valor? Marx. As trocas precisam de igualdade de valor. Mas em que consiste o valor? O valor, como vimos exaustivamente, diz respeito ao trabalho socialmente necessário. A justiça comutativa regula os contratos e trocas, baseando-se numa igualdade aritmética/absoluta. Nas trocas, as mercadorias precisam de esbanjar um valor igual ou equivalente, porque, do contrário, existe injustiça, alguém ganha e alguém perde, fere-se, portanto, o princípio da igualdade absoluta [1:1, 2:2...]. É claro que por vezes os preços são representações inexatas ou muito imperfeitas do valor, fazendo que, na prática, muitas vezes tenhamos DISPARIDADE de valor e injustiça mas trocas. Demais isso, existe muita picaretagem — basta você entrar numa revendedora de carros.
As mercadorias possuem valor objetivo na medida em que são expressões da mesma unidade social [trabalho humano]. A objetividade do valor das mercadorias é puramente social, porque só pode manifestar-se numa relação social entre mercadorias. O valor objetivo é um valor puramente social, como expressão do trabalho socialmente necessário, deriva das relações sociais de produção.
Mercadoria ou forma-mercadoria pressupõe: (1) valor de uso [utilidade para satisfazer uma necessidade humana]; (2) valor de troca ou forma de valor [expressão do valor de uma mercadoria em termos de outra mercadoria], que pressupõe evidentemente um valor intrínseco [≠ valor relativo, valor de troca].
Marx aqui fala, em “O Capital”, que o trabalho humano igual o abstrato gera o valor das mercadorias. A substância do valor é o trabalho abstrato. A quantidade de trabalho socialmente necessário diz respeito à grandeza de valor (uma mercadoria pode ter um valor maior ou menor). As trocas entre mercadoria pressupõem, em média, equivalência ou igualdade de valor, ou seja, as mercadorias trocadas devem corresponder à mesma quantidade de trabalho socialmente necessário. A justiça comutativa exige igualdade absoluta nas trocas, como expressa Aristóteles, na proporção (1:1). Se existe um filósofo based, é Marx.
Em relação ao valor de uso, o trabalho vale apenas qualitativamente, e, em relação à grandeza de valor, o trabalho vale apenas quantitativamente. O trabalho abstrato talvez possamos considerar como trabalho abstraído do aspecto qualitativo, considerando tão somente como duração, como quantum. No que diz respeito ao trabalho qualitativamente considerado, trata-se do como, do quê.
• Trabalho simples = aquele que, em média, toda pessoa comum, sem qualquer desenvolvimento especial, possui em seu organismo corpóreo. O trabalho simples médio varia seu caráter em diferentes países e épocas culturais. É, por exemplo, aquele trabalho de gari, de garçom de restaurante, de limpeza em uma fábrica, de jardineiro em uma escola, dentre outros. São apenas exemplos de trabalho simples (talvez você possa discordar dos exemplos, mas geralmente os colocamos como trabalhos simples ou que não exigem nenhuma qualificação especial).

• Trabalho complexo = trabalho simples potenciado ou multiplicado, de modo que uma quantidade menor de trabalho complexo equivale a uma quantidade maior de trabalho simples. Ex.: engenheiro da TSMC. O trabalho complexo representa uma quantidade determinada de trabalho simples. Ele exige uma qualificação ou desenvolvimento especial. Os trabalhos complexos são reduzidos ao trabalho simples como sua unidade de medida (o trabalho simples serve como unidade de medida).
01.05.202518:02
(...) o valor da mercadoria representa unicamente trabalho humano, dispêndio de trabalho humano.


Humberto Matos disse em um vídeo que valor = mercadoria. Pesquisei na obra de Marx e não consegui estabelecer uma equivalência semântica. O valor para mim no máximo é um atributo da mercadoria que diz respeito ao trabalho socialmente necessário, uma relação social de produção, cuja existência só faz sentido em relações de troca. O valor de troca depende substancialmente do valor intrínseco/imanente da mercadoria, porque o valor de troca é uma relação quantitativa, uma proporção em quem uma mercadoria pode ser trocada por outra, onde as mercadorias, para serem trocadas, precisam de ter um elemento comum, verbi gratia, o valor [trabalho socialmente necessário], mas não necessariamente — o fato de não haver igualdade de valor não invalida a troca necessariamente, mas implica perda de um lado e ganho de outro, uma injustiça do ponto de vista comutativo, das trocas, pegando como base a ética aristotélica.
01.05.202517:53
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Quem quiser entra no meu canal no WhatsApp, fique à vontade. Estarei fazendo atualizações. Quero encher de conteúdo filosófico assim que tiver mais tempo livre.
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