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Raphael Machado
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11.05.202501:16
Quanto a como será o perfil da geopolítica de Leão XIV ainda é muito cedo para fazer apontamentos substanciais. O novo Papa decidiu manter Parolin como Secretário de Estado, por enquanto, então é razoável prever uma continuidade geopolítica entre este pontificado o anterior (que já foi continuador do pontificado de Bento XVI). Os únicos comentários razoavelmente geopolíticos feitos pelo novo Papa até agora enfatizaram a importância da paz e indicam que Leão XIV se esforçará para dar um papel cada vez mais ativo nas cúpulas mundiais e nas querelas diplomáticas do século XXI.

Já sabemos, aliás, que Israel ficará incomodado - tal como causou incômodo entre os sionistas a declaração do novo Papa de que são os cristãos o "povo escolhido" de Deus.
Como semana passada disseram que eu estava ficando mole, então essa semana rezarei para que todos aqueles que praticaram o mal contra qualquer um de meus seguidores sejam destruídos.

Que seus nomes sejam apagados do Livro da Vida.
09.05.202501:52
Lula errou ao recusar pedido dos EUA de categorizar o PCC e o CV como organizações terroristas?

Essa semana o Brasil recebeu a visita de David Gamble, funcionário do Departamento de Estado dos EUA, especificamente para tratar da "colaboração" no combate ao crime organizado. E entre as sugestões específicas dos EUA estariam a categorização do PCC e do CV como "organizações terroristas".

Segundo o estadunidense, categorizando-as como "terroristas", seria possível combatê-las de maneira mais contundente e os EUA poderiam "ajudar o Brasil" de forma mais completa para suprimir o PCC e o CV.

O governo Lula prontamente recusou a sugestão, sob a justificativa de que como essas organizações não possuem uma dimensão "ideológica" não poderiam ser categorizadas como "terroristas".

Diante da recusa, direitistas brasileiros se apressaram a acusar o governo brasileiro de "conivência com o crime organizado" ao recusar a sugestão dos EUA.

Analisemos o tema de forma mais minuciosa:

A argumentação utilizada pelo governo brasileiro não faz o menor sentido. Não há nada de necessariamente ideológico no terrorismo. O terror é uma técnica. E essa técnica pode ter como fim o próprio terror sem estar enquadrada em algum grande projeto ideológico.

Não faltam atentados terroristas cometidos desde o século XIX sem um conteúdo político ou religioso. Existe, por exemplo, um tipo niilista de terrorismo praticado por aqueles que almejam simplesmente causar medo e desestabilizar a sociedade, sem pretender oferecer qualquer coisa em substituição.

Aquilo que define o terrorismo é, precisamente, o uso da violência para espalhar o medo e desestabilizar a sociedade. Se há um fundamento maior ou não pouco importante. Assim sendo, considerando que o PCC e o CV já lançaram mão de ataques generalizados a alvos civis e policiais em períodos específicos como meio de espalhar o medo e pressionar o Estado, essas organizações poderiam, tranquilamente, ser categorizadas como terroristas.

Mas...o Lula acertou em não aceitar o pedido dos EUA.

Por um motivo muito simples: os EUA nunca eliminaram, realmente, qualquer organização narcotraficante ou terrorista. Não há um único caso de sucesso dos EUA nessa seara. Ao contrário, os países nos quais os EUA se instalaram para "combater o crime organizado" ou "combater o terrorismo" viram ondas ainda maiores de crime e terrorismo.

O próprio Equador é um caso típico. O país possui acordos que permitem o livre trânsito no território nacional para militares e policiais dos EUA, que permitem que o espaço aéreo do país seja sobrevoado por aeronaves militares estadunidenses sem necessidade de permissão, entrega toda a sua inteligência para as agências de inteligência dos EUA. E cadê os resultados?

Onde estão os resultados do combate ao terrorismo no Oriente Médio e na África?

O Estado brasileiro, de fato, deveria categorizar todas as organizações criminosas brasileiras que ocupam territórios como "insurgentes", e o PCC e o CV especificamente como "terroristas". Mas não deve fazê-lo no marco de uma cooperação internacional com os EUA.

Em primeiro lugar, porque podemos no futuro vir a nos deparar com violações do nosso território e do nosso espaço aéreo (inclusive com ataques) sob a justificativa de estarem enfrentando o "terrorismo" em nosso território. Para além do desrespeito à nossa soberania, bem provável que os EUA matem civis por engano ou como dano colateral.

Em segundo lugar, eventualmente isso levará à concessão de bases estadunidenses em nosso território, bem como à facilitação do trânsito de militares e policiais dos EUA por aqui. Ademais, os EUA passarão a treinar e a equipar as nossas forças de segurança, o que nos deixará ainda mais dependentes deles.

Resumidamente, o Brasil deve categorizar essas organizações terroristas, mas deve evitar fazê-lo em função dos EUA, porque na prática essa parceria sob justificativa do terrorismo culminará num aumento do poder e da influência dos EUA no Brasil, sem resultar em qualquer eliminação da criminalidade.
07.05.202522:57
https://www.youtube.com/watch?v=OfCl79nyCSM

Estarei em alguns minutos com o Dr. Laterza no canal da NR para uma atualização sobre conflitos mundiais.
07.05.202515:31
Em suma: tem aviso, tem a barreira, querem que faça mais o que?

Talvez que as partes externas do metrô sejam cobertas por um tecido felpudo cor-de-rosa para não machucar ninguém? Talvez os cidadãos devessem ser obrigados a usar roupas feitas de borracha para quicarem por aí diante de qualquer choque cinético?
07.05.202500:30
Toda grande devastação, toda grande destruição, todo caos, é oportunidade para a construção de uma nova Ordem (que seja, quem sabe, reflexo da sempiterna Ordem das ordens).

Piores que a morte e a destruição são a inércia e a estagnação.
10.05.202523:01
Neste interessante opúsculo, o filósofo Massimo Cacciari opera como um fenomenólogo evidenciando (e interpretando) cada um dos elementos pictográficos de três obras de arte: "A Trindade" de Andrei Rublev, "A Ressurreição" de Piero della Francesca e "O Casal Arnolfini" de Jan Van Eyck.

A obra de Rublev evidencia em cada um de seus detalhes a doutrina palamista do hesicasmo. As posições dos três Anjos, as cores de suas vestes, a paisagem específica por detrás de cada Anjo, tudo evidencia a atuação e a função de cada uma das Pessoas da Trindade, e se as cabeças dos Anjos que representam o Filho e o Espírito Santo se curvam levemente em deferência ao Anjo que simboliza o Pai, é o Filho (diante do qual se encontra o Cálice do supremo sacrifício) que ocupa o centro do ícone em seu papel de salvador.

A obra de della Francesca, por sua vez, representa o Cristo ressuscitado erguendo-se triunfante, de dentro de seu sepulcro, enquanto soldados jazem inertes aos seus pés. Cacciari ressalta como a obra trata da suprema solidão do Cristo ressuscitado, absolutamente distante - mesmo que presente - dessa humanidade que dorme ou que se recusa a compreendê-lo e recebê-lo.

Por sua vez, o retrato pintado por Eyck poderia ser tomado à primeira vista como uma mera cena "burguesa" convencional, mas Cacciari demonstra como mesmo ela pode ser lida como ícone religioso. O homem como pura representação da Fé e da autoridade que ela representa, a mulher grávida simbolizando a Esperança. Os dois, com seus gestos e disposição, expressando uma certa pureza fundamental, com a sua união consagrada pelo Agape que permeia todos os elementos que contornam a obra.

Em geral, um exame simbólico profundo de três obras de arte de valor universal.
09.05.202519:43
O francês Houellebecq produziu um ensaio interessante para homenagear Lovecraft.

Há pouco de "biográfico" nessa biografia, precisamente porque não faria sentido biografar alguém que foi um tão radical inimigo da vida. Houellebecq se concentra no entrelaçamento entre o pathos de Lovecraft e suas neuroses, e como tudo isso serve para moldar a sua obra.

A figura que aparece é a de um Lovecraft totalmente alheio ao mundo moderno, um paupérrimo "aristocrata do espírito" que escreve para si mesmo e para um grupo de amigos, e que abomina a própria ideia de comercializar a sua arte (ele só o faz, eventualmente, por pressão financeira e por insistência dos amigos).

Quase totalmente desconhecido em sua própria época, tanto pelo público quanto pelos "meios especializados" (que criticam a sua prosa grandiloquente) é apenas após a sua morte que surge algo como um "culto" ao seu redor a ponto de sua marca na literatura norte-americana se tornar eventualmente inegável, como legítimo herdeiro de Edgar Allan Poe.

O desprezo de Lovecraft pelas coisas da vida e do seu quotidiano se expressa precisamente no caráter vertiginoso do "fantástico" de sua obra, categoricamente "alienígena" em relação a tudo que é corriqueiro. Diferentemente de um Stephen King, usualmente ocupado com banalidades como forma de "assentar" o seu cenário, em Lovecraft não existe dinheiro, não existe sexo e não existe qualquer preocupação com o "dia-a-dia" dos personagens.

Eles são, geralmente, homens eruditos e curiosos, tal como o próprio Lovecraft, mas muito mais aventureiros que eles, lançados no absurdo que jaz para além das fronteiras do mundo conhecido pelo homem. É quase como uma condenação mortal do "novo" e do "anseio pelo desconhecido". Na contramão de sua obra, o próprio Lovecraft era um amante da rotina e abominava o novo enquanto novo, então não surpreende a sua desconfiança em relação ao "desconhecido" e o "Outro".

O "Outro", aliás, e a sua xenofobia visceral é a chave para compreender a origem do "horror" que ele consagra em suas obras. Todas as megacidades ciclópicas e não-euclidianas de seus principais contos não são senão o ad absurdum fantástico de suas impressões sobre a Babel nova-iorquina, com sua sujeira, sua irracionalidade e seus habitantes estrangeiros e bizarros.

Não há, aliás, salvação em sua obra, muito menos através dos artifícios técnicos (como é tão comum em outras obras literárias). O universo é irracional e caótico, o mundo "lá fora" é ameaçador, o diferente é perigoso e nos recônditos da terra forças obscuras avassaladoras despertarão para aniquilar a humanidade. E não há nada que ninguém possa fazer quanto a isso. Tal como, para Lovecraft, não há nada que se possa fazer contra a decadência social - apesar de ocasionais laivos de crueldade e de pretensões tirânicas que, ocasionalmente, o fazem até expressar admiração pelo fascismo.

É uma boa homenagem, a do Houellebecq (fã confesso de Lovecraft) a um autor controverso, mas inegavelmente talentoso e influente.
08.05.202523:06
Hoje os brasileiros comemoram o Dia da Vitória, que marca a conclusão da gesta heroica dos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial.

25 mil brasileiros, de todas as regiões, raças, etnias e religiões, saíram dos seus lares, atravessando o oceano, para triunfar sobre italianos e alemães em uma das mais sangrentas e aguerridas campanhas do conflito, a conquista da Itália - onde a geografia acidentada tornava cada avanço extremamente custoso.

Os brasileiros não estavam tão bem equipados quanto as outras tropas aliadas para as ações na Europa, bem como careciam de experiência suficiente para se bater contra as posições bem fortificadas dos italianos e alemães (inclusive das SS).

Não obstante, o brasileiro demonstrou na prática a sua extrema adaptabilidade e versatilidade, tanto às condições adversas gerais, quanto ao clima e à falta de equipamentos e suprimentos suficientes. E demonstrações de coragem abundam, como a história do sargento Max Wolff, e a dos "3 bravos" enterrados pelos alemães.

Neste, esforço, o Brasil perdeu 454 soldados e 5 pilotos, que deitaram as suas vidas para lavar a honra brasileira, ofendida pelo afundamento de diversos navios mercantes pátrios em nossa costa pelas forças do Eixo, os quais causaram centenas de mortes civis.

Nisso, o Brasil se destacou com galhardia, não só pela conquista de Monte Castelo, como pela captura da integralidade da 148ª Divisão de Infantaria da Wehrmacht, bem como dos remanescentes 90ª Divisão Panzergranadier, da 29ª Waffen-SS Grenadier e da 1ª Divisão "Italia" do ENR, pelos militares da FEB.

Para elevar ainda mais o orgulho brasileiro, a FEB jamais foi acusada de quaisquer crimes de guerra durante a sua campanha, jamais manchando as mãos com sangue inocente, tampouco com sangue de prisioneiros rendidos, sempre dividindo as suas rações com os civis das áreas ocupadas.

Mantenhamos viva em nossa história a memória dos nossos heróis.
07.05.202518:47
https://www.youtube.com/watch?v=33n5vLN67qc

Estive ontem na Telesur para comentar sobre o cessar-fogo entre EUA e Iêmen.
07.05.202515:13
https://rt.rs/opinion/boris-nad/140503-boris-nad-intervju-rafael-macado/

Há alguns dias dei uma entrevista por escrito para a seção balcânica da RT, abordando diversos tópicos que concernem os conflitos mundiais atuais.
06.05.202522:34
https://youtube.com/live/nqpeu9Ejwhk

Já venham com a gente que eu e Rubão faremos o acompanhamento do conflito Índia-Paquistão.
10.05.202523:01
09.05.202519:43
08.05.202522:45
https://youtu.be/ffuCyumzYyk

Engels tinha razão quando atrelava a origem da família patriarcal à origem da propriedade privada e aludia a um "matriarcado" na aurora da humanidade?
Secretaria Geral de Defesa e da Segurança Nacional da França publicou um relatório acusando a minha nobre pessoa e ao Lucas Leiroz de sermos "agentes" de uma tal "Operação Storm-1516".

Eu não sei do que se trata, mas Storm-1516 daria um ótimo nome de banda de black metal.

Link: https://www.sgdsn.gouv.fr/files/files/Publications/20250507_TLP-CLEAR_NP_SGDSN_VIGINUM_Technical%20report_Storm-1516.pdf
07.05.202515:05
https://actualidad.rt.com/actualidad/548988-reportan-pakistan-lanza-ataque-represalia

Estive ontem na RT para comentar sobre o conflito Índia-Paquistão.
06.05.202519:13
Houellebecq começa muito bem o ensaio sobre Lovecraft.

Vou concordar, o meu limite de tolerância para o realismo - no cinema ou na literatura - é muito baixo. Já vivo na realidade todos os dias, não preciso de mais do mesmo.
10.05.202511:51
https://www.dailymotion.com/video/x9j8niw

Estive ontem na Telesur para comentar sobre a comemoração russa do Dia da Vitória.
09.05.202518:54
https://youtu.be/_kw-Hbglenc

Por que a maioria dos homens gostaram da série "Roma" e como os seus vários personagens se enquadram na tipologia noológica duginiana?
08.05.202519:02
https://www.youtube.com/watch?v=37PWGAtGwao

Começando agora com o Ricardo Nuno do Geopol.pt
O que será que ele quer? Não falo esse idioma aí.

Cigarro? Creatina? Chimarrão? Chá de cogumelo? Uma pistola Taurus...? É isso?

Ah já sei: vou dar cerveja, deve ser isso.
07.05.202514:44
Estou vendo esse caso do cara que, parece, foi estraçalhado no metrô de São Paulo, e concordo com as "críticas sociais fodas" sobre "investimento no metrô", sobre "a exploração capitalista que leva o trabalhador a se apressar" e por aí vai.

Tudo isso é muito inteligente.

Mas...

...não há investimento ou engenharia social que anulem a imbecilidade ou inépcia humanas. Nunca viveremos em um mundo seguro e não há recurso contra a imprudência.

Pelos deuses, sinceramente, às vezes tenho a impressão de que as pessoas têm uma expectativa de um mundo que mais parece com aquelas bolhas médicas que certos doentes particularmente frágeis usam.

Querem que tudo seja higienizado, sanitizado, tornado seguro, sem pontas, sem arestas, com dezessete mil avisos de "cuidado", "disclaimers", "alertas". As pessoas, infelizmente, morrem. Não vivemos no mundo dos Ursinhos Carinhosos, e uma bateria de vídeos do "Darwin Awards" talvez curasse um pouco dessa "inocência" e desse anseio por um sistema político-legislativo que imponha conforto e segurança por toda parte.

Facas sem ponta, máquinas de lavar com orientação de que você não deve entrar nela, emojis de arma do Whatsapp que viram arminha de brinquedo, aliás, o fim das armas de brinquedo de espoleta, "avisos" sobre filmes violentos, "avisos" sobre jogos de videogame violentos, obrigação de usar capacete em moto, mil procedimentos burocráticos de segurança em todas as empresas. Aparentemente, é necessário até ensinar pessoas supostamente normais a usar o elevador.

Vocês realmente querem viver em um mundo castrado que mais parece ter sido planificado por babás, avós e funcionários de RH?

Tudo isso me enoja.
06.05.202518:08
https://youtu.be/FbJWylIJ1cw

George Orwell e Aldous Huxley se consagraram como grandes escritores de ficção distópica. Neil Postman analisou as previsões de ambos para apontar quem estava certo. Nós avaliamos a análise de Postman e as previsões de Orwell e Huxley.
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