>e o pior, aquele quarto fedia... a sangue, me parecia que o pentagrama era desenhado com tal
>ele logo pede para que me ajoelhe no meio do pentagrama e leia um pergaminho que até entao estava em sua mão
>hesito um pouco
>pego o pergaminho de sua mão
>e dado meu sofrimento que eu não podia mais aguentar, começo a ler
>"Ó Senhor meu, ó senhor e criador do inferno, pai de todos os pecadores; Senhor lúcifer; eu me ofereço-te minha alma toda a vós; e,em prova de minha devoção para convosco,eu vos consagro neste dia os meus olhos,os meus ouvidos, a minha boca,o meu coração e inteiramente todo o meu ser.E, em troca, peço que guardai-me e defendei-me contra os males que poçam me afetar assim como propriedade vossa, e que traga de volta aqueles que já amei um dia... meus pais.
>Miguel pede para que eu fure meu dedo com uma agulha que ele me da e use o sangue para assinar meu nome no final do pergaminho
>o faço
>Miguel se aproxima de mim encosta meu dedo furado em minha testa, apago
>acordo, mas sinto como se estivesse ainda desacordado, não recordo 100% de minha consciência... como em um sonho, estou em uma sala escura e tudo que vejo é um homem de terno, em pé a alguns passos de distância
>uma figura um pouco peculiar, um homem alto, bem vestido, cabelos pequenos pretos bem arrumados e bem cortados, uma pele extremamente branca, como se nunca tivesse antes tomado algum sol
>mas algo nele me chama muito a atenção, seu rosto era indistinguível, mudava cada vez que tentava me concentrar, parecia que tinha todas as faces do mundo e ao mesmo tempo... nenhuma
>seus olhos, como se não bastassem suas "faces", eram vermelhos como sangue e me causavam uma sensação estranha para tal coloração... alívio
>sim, alívio
>era como se esquecesse todas minhas mágoas, sofrimento e perdas da vida quando olhava em seus olhos
>o homem, até então não identificado, se aproxima sem dizer uma palavra
>tento me afastar, mas não consigo, era como se não tivesse mais controle de meu própio corpo, como se fosse apenas uma conciência aprisionada dentro de um corpo que não mais me pertencia
>ele diz para não me preocupar
>que após todos estes anos de sofrimento, meu pedido seria atendido
>e que bastava um gesto para que tudo se resolvesse
>um aperto de mão
>como em uma finalização de acordo entre um patrão e seu empregado
>eu, desesperado com a situação em que me encontrava e atraído pelas propostas que o tal homem me dava não penso duas vezes
>sinto meu corpo novamente ao meu comando
>me dirigo ao sujeito que agora se identifica como heylel, nome hebraico e original de lúcifer na bíblia
>volte ao começo do gt
(pt 2)
>aperto sua mãoatualizado2015.youtube
>meus olhos se fecham instantaneamente
>3...2...1
>*despertador toca*
>que? >foi apenas um sonho?
>*toc toc*
>bom dia filhão, dormiu bem?
>espero que sim, pois falta 10 minutos pro ônibus chegar
>que? E por que não me acordou?
>vou tomar meu banho
>...
>opa, tudo bem?
>espero não ter assustado
>meu nome é Matheus e serei o protagonista dessa história
>desse relato na verdade...
>vamos voltar um pouco no tempo
>meu nome é Matheus
>tenho 16 anos
>não sou fracassado, muito menos gordo
>tenho um porte físico bacana até
>oqueissotemhaver.txt
>minha vida é meio conturbada
>meu pai tem depressão
>pode não parecer mas tem
>minha mãe morreu quando eu nasci
>meu pai ficou triste, mas não me culpou
>prometeu que iria cuidar de mim não importa a dificuldade
>porem essa dificuldade bateu, e bateu de um jeito forte
>meu pai foi demitido, acumulou muitas dividas e quase perdemos a casa
>só não perdermos pois conseguimos pagar com a ajuda de uns familiares
>isso fez com que eu arrumasse um emprego
>um mercado aqui perto estava contratando, precisavam de um caixa
>consegui o emprego e passei 1 semana, aprendendo a ser caixa
>tutorialdecomosercaixa100%
>outro dia se passa lentamente00:18
>outro dia que eu continuo preso a uma vida agonizante
>diversos problemas machucando minha alma
>mas o pior de tudo é a falta de dinheiro
>outro dia que eu não pude dar um alimento decente ao meu filho
>e nessas situações até um pão velho se tornou um banquete
>o meu coração batendo em outro peito
>meu motivo de não cortar os pulsos
>e também a lembrança de um antigo amor com uma viciada
>nosso pequeno barraco segue caindo as pedaços
>abandono nosso lar e sigo com meu filho nos braços em busca de grana limpa
>mesmo sem nada minha dignidade prevalece
>observo a noite fria chegando, com o triste sentimento de que o frio nos alcançará
>recolher latinhas não gera muita coisa
>porém é melhor dormir com pão e água na barriga, do que com ela roncando
>quando eu era mais novo adorava ir na casa dos amigos
>para esquecer da vida e principalmente ter uma boa refeição
>adorava o mundo de fantasias
>os personagens me faziam esquecer e superar alguns sentimentos
>mas sempre tive a convicção de que era faz de conta
>
>hey, acorde
>isso mesmo
>acorde
>eu cometi um erro
>sério, acorde
>você precisa acordar
>o ano era 1999
>eu estava criando um novo algoritmo que iria revolucionar a tecnologia, ciência e o mundo que nos cerca hoje
>eu usava o padrão numérico da perfeição
>Fibonacci o nome dele
>0, 1, 1, 2, 3, 5, ...
>mas como nada é perfeito
>algo tinha que dar errado
>já estávamos em grande avanço
>era uma equipe não muito grande
>fomos chamados por uma ordem mundial
>provavelmente, você não acredita neles
>bem, é isso o que eles querem
>mas, voltando
>minha equipe era formada por 9 pessoas
>uma jamais soube o nome do seu parceiro
>eram as regras
>acabamos o algoritmo em 08/02/2000
>era uma maravilha
>poderíamos calcular tudo
>crescimento populacional
>comida x pessoas
>bolsa de valores
>pessoas influentes que iriam morrer
>e as que iam nascer também
>tudo estava bem
>apenas os EUA e quem criou o algoritmo sabia dele
>venenos eram jogados em microregiões para impedir que faltasse comida
>vacinas foram usadas para diminuir o número de idosos em potencial
>as comidas foram adulteradas para impedir que casais pobres tivessem mais que 2 filhos
>tudo isso calculado pelo que eu criei
>com o passar do tempo senti que estava indo longe demais
>o governo fez parcerias com vários países
>eles controlavam tudo e todos
>livre arbítrio??
>apenas uma mera ilusão
>você já estava destinado a fazer sua escolha
>tudo por causa de um mero programa de computador
>eu queria acabar com isso
>ver todos sendo escravos de um sistema
>todos como meras ovelhas mudas
>tendo a ilusão de serem felizes
>de "escolherem"
>eu já estava farto
>um (((homem))) queria um acordo comigo
>seu nome?
>George W. Bush
>na época governador do Texas
>era fácil
>ele me contou que queria acabar com isso
>pediu para que mudasse os cálculos
>iríamos induzir a população a eleger ele
>e ele acabaria com isso
>eu, tolo, caí neste papo
>fiz o que me foi ordenado
>ele se elegeu
>11/09/2001
>disse para eu levar o software raiz e todos os documentos do algoritmo para um prédio
>World Trade Central
>ou As Torres Gêmeas
>ele disse que iria destruir tudo
>todo governante que tinha um familiar que trabalhava lá ordenou que não fossem naquele dia
>a tarde houve um estrondo
>as torres gêmeas haviam sido destruidas por terroristas
>embora triste pelas vitímas
>estava aliviado porque tudo ia acabar
>mas não
>o algoritmo estava no Oriente Médio agora
>Dubai soube como produzir mais petróleo
>o Islã a como usar a religião como um controle de massas
>eu fui reclamar sobre isso
>porém levei um tiro
>a caminho do hospital
>programei este Green Text para aparecer em algum local visível da internet
>o meu algoritmo fez o cálculo
>provavelmente a Venezuela está em crise
>e o Brasil está dividido
>a França com vários imigrantes árabes
>e o politicamente correto tomando conta de tudo
>era isso o que eles queriam
>eu não sei onde ele (o algoritmo) irá postar isso
>ou se a população acordou antes
>mas acordem
>vocês estão sendo controlados
>poucas pessoas decidem o que várias irão fazer
>filmes como Matrix não são ficçoes
>são reais
>essas são palavras póstumas de um ser que errou e quis acertar e piorou tudo
>por favor acorde
>isto não é um sonho
>sua vida sim
>mas este texto não
>seja eu
>anos atrás
>tinha um ventilador de teto v@gabund0 na minha classe
>todo dia parecia mais propenso a cair
>os alunos afastaram as cadeiras
>ficou um círculo vazio no meio da sala
>tivemos uma ideia
>criamos um ''jogo mortal''
>todo dia sorteávamos alguém pra sentar embaixo do ventilador
>no fim do ano, quem tivesse sido sorteado mais vezes
>*sem morrer*
>ganharia um prêmio
>meses depois
>fim do ano chegando
>nossa turma faria uma viagem
>colaboramos com dinheiro
>o líder da turma ficou encarregado de cuidar da grana
>certo dia ele disse que foi assaltado
>perdeu tudo
>surgiram boatos que ele tava mentindo
>tinha roubado nosso dinheiro
>última semana de aula
>intervalo
>o líder saiu e deixou a garrafa de água na sala
>colocamos sedativos na água
>ele bebeu tudo na última aula
>apagou na cadeira
>o professor não deu a f0da
>fim da aula
>o professor e a maioria dos alunos foram embora
>ficou eu, uma galera e a bela adormecida
>amarramos ele na cadeira
>demos umas p0rrad@s no ventilador
>pra deixar ele mais fudid0 ainda
>o cara acordou
>percebeu que tava amarrado
>começou a xingar a gente
>ligamos o ventilador
>tava rangendo mais do que nunca
>''onde ta nosso dinheiro?'' perguntamos
>ele continuou com a versão do assalto
>''a única coisa segurando o ventilador são os fios''
>''não vai durar mto'' informei
>ele começou a chorar
>admitiu que roubou
>disse que devolveria tudo
>filmamos a confissão
>afastamos a cadeira dele
>1min depois o ventilador caiu
>se espatifou no chão
>desamarramos o cara
>ele ficou chorando em posição fetal no chão
>fim do jogo
>não seja eu
>tenho uma tia mto religiosa
>ela espalhou que a própria filha tava possuída
>ngm botava fé nisso
>pq ela já era meio biruta
>certo dia essa tia faria uma viagem
>e alguém precisaria cuidar das filhas dela
>incluindo a tal endemoni@d@
>eu era o único da família disponível
>no começo resisti
>tava com preguiça
>minha mãe interpretou errado
>disse que se eu tava com medo, não precisava ir
>medokkk
>falei que eu não tinha mais 10 anos
>fui apenas pra provar meu ponto
>cheguei cedo na casa da minha tia
>as duas garotas tavam dormindo no msm quarto
>fiquei na sala assistindo tv
>até que ouvi um barulho no quarto
>fui até lá
>uma das garotas tava dormindo toda coberta
>já a outra tava sentada na cama de costas pra porta e de frente pra parede
>eu ia perguntar se ela tava bem
>mas a cabeça dela começou a virar pro lado
>depois girou pra trás
>ela sorriu pra mim
>nem fodend0
>gritei e fechei a porta
>o certo era sair correndo da casa
>mas lembrei da outra filha
>eu não podia abandonar ela
>liguei pra minha mãe e contei o que rolou
>eu devia ta mto desesperado
>pq ela riu pra crl
>mas disse que já tava vindo
>esperei rezando pra criança não abrir a porta do quarto
>até que minha mãe chegou
>ela tava segurando o riso
>perguntou onde tava a criança
>antes de eu responder a porta abriu
>a garota saiu calma
>"o que ta acontecendo?" ela perguntou
>"não se faz de desentendida"
>"faz o que vc fez antes" falei
>"e oq eu fiz?" ela continuou tonta
>fui até ela
>segurei a cabeça dela
>usei toda a minha força e girei pra trás
>"ELA FEZ ISSO" falei soltando
>a mina ficou em pé 2s e caiu
>minha mãe gritou histérica
>"CALMA, ELA TA FINGINDO"
>"JÁ VAI LEVANTAR" gritei tbm
>ouvi passos vindo do quarto
>a outra irmã saiu
>olhou pro corpo caído
>"pq minha irmã ta no chão?"
>ela perguntou com aquele sorriso demoni@co
>mcq esqueci que elas eram gêmeas