Estava ouvindo o mestre Monteiro comentar sobre o aprendizado de Inglês recentemente, e gostaria de fazer algumas considerações baseadas na minha experiência pessoal:
1 - Foi mais fácil para mim quando comecei a tratar o inglês como outro idioma (o que, talvez, seja decorrente do método natural). Ao aprender algum vocabulário novo, por exemplo, ao invés de fazer a conexão com uma palavra, eu conectava com uma coisa:
Ex.: Ao invés de pensar Airplane = Avião, eu pensava Airplane = ✈
2 - O mesmo vale para estruturas gramaticais. Parei de tentar fazer equivalencias para o português, num primeiro momento, e ao invés disso, quando era necessário traduzir, traduzia a ideia ao invés da palavra. Isso vale muito para expressões idiomáticas.
Ex.: It's a piece of cake! = Isso é mole pro gato/faço com uma mão nas costas.
3 - Buscava familiaridade com a fonética a qualquer custo. Percebi o quanto isso era importante quando comecei a conversar em inglês com gringos nativos. Cada um de um lugar, com acents diferentes. No começo, mesmo sabendo inglês, apanhei pra cacete para entender nigerianos e indianos, por exemplo (indiano eu ainda apanho).
4 - Treinava pronúncia. De que adianta saber ler, entender e não se expressar? Para isso, a conversação é muito bom, aprender músicas, ler textos em voz alta, etc. Acrescentaria que deve se ter o cuidado para pegar o "jeitão" da coisa, da formulação de frases e de sentido, da entonação que eles normalmente usam e se entendem, e isso você pega assistindo séries e filmes em inglês, por exemplo.