Мир сегодня с "Юрий Подоляка"
Мир сегодня с "Юрий Подоляка"
Труха⚡️Україна
Труха⚡️Україна
Николаевский Ванёк
Николаевский Ванёк
Мир сегодня с "Юрий Подоляка"
Мир сегодня с "Юрий Подоляка"
Труха⚡️Україна
Труха⚡️Україна
Николаевский Ванёк
Николаевский Ванёк
Voz da Nova Resistência avatar

Voz da Nova Resistência

Mídia independente e soberana sobre geopolítica multipolarista e guerra híbrida.
Redes sociais:
Twitter: twitter.com/br_resistencia
Site: novaresistencia.org
Demais links: linktr.ee/novaresistencia
Рейтинг TGlist
0
0
ТипПублічний
Верифікація
Не верифікований
Довіреність
Не надійний
РозташуванняРосія
МоваІнша
Дата створення каналуЛист 07, 2019
Додано до TGlist
Жовт 09, 2023
Прикріплена група

Останні публікації в групі "Voz da Nova Resistência"

Por que os debates, em geral, são inúteis?

https://novaresistencia.org/2025/04/07/democracia-liberal-o-regime-dos-debatedores/
Переслав з:
Editora ARS REGIA avatar
Editora ARS REGIA
Disponibilizarmos agora o nosso catálogo atualizado para fevereiro de 2025, contendo todas as nossas obras publicadas até agora.

Anunciamos que além dos livros novos, a obra Ordo Pluriveralis, de Leonid Savin, voltou ao catálogo.

Agora estamos preparando os próximos lançamentos, Otimismo Escatológico e Limites e Fronteiras, ambas de Daria Dugina.

Para os que quiserem adquirir as nossas obras, basta enviar um e-mail para editora.arsregia@gmail.com
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
Quando um anticomunista sinófobo, portanto, vem desqualificar a China contemporânea como "coletivista", ou critica o chinês por ser "submisso à família e ao governo", atribuindo tudo isso à "Revolução", ele está apenas descrevendo características chinesas cultivadas há milênios. Mesmo aquela questão do "cobrar o preço da bala dos parentes do executado por pena de morte" é tipicamente chinesa. A tradição chinesa crê em punições coletivas para famílias pelos crimes de um membro, e considera essa uma questão óbvia e corriqueira.

Subindo dos costumes para uma dimensão mais metafísica, mesmo o Tianxia (ou seja, a ideia da China como centro do mundo, governada por um Mandato Celestial, imbuída da missão de trazer harmonia e equilíbrio às "terras bárbaras") permanece vivo sob o Pensamento Xi Jinping no multipolarismo de Jiang Shigong, que visualiza a China ocupando o centro do cosmo em uma estrutura planetária harmônica, ainda que descentralizada. A Iniciativa Cinturão & Rota, assim, não é senão a aplicação pragmática e técnica da ideia metafísica do "Tudo sob o Céu".

Não obstante, é inegável que os chineses padeceram os mesmos dilemas e ônus advindos da urbanização, do tecnocratismo, do consumismo e da sociedade do espetáculo - ainda que, talvez, de maneira diferente e em menor grau que os ocidentais, europeus, etc. A China claramente passou por uma "modernização", muito rápida, ainda que talvez meramente parcial.

A melhor categoria para descrever a condição chinesa, portanto, é o conceito duginiano de "arqueomodernidade". Segundo Dugin, o arqueomoderno é "um sistema no qual por fora tudo é bastante modernista, mas por dentro é tudo profundamente arcaico." Em países arqueomodernos é como se houvesse dois níveis existenciais contraditórios e concomitantes: uma espécie de ordem oficial modernista, enquanto o substrato populacional permanece profundamente imerso no mundo tradicional.

Dugin usa o termo para explicar as contradições russas e, em minha opinião, ele se presta bem para descrever a China em que coexistem arranha-céus, megapontes, IA e drones, com o culto religioso a Mao (e aos deuses tradicionais), a prática quotidiana da medicina chinesa e o uso do feng shui para organizar os espaços públicos e privados.
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
Interessantemente, no que concerne outras práticas religiosas, os não-membros do PCCh tendem a ser mais religiosos do que os membros. Mas a explicação para isso é muito simples: os membros do PCCh em sua maioria não tem religião...mas são confucionistas. Celebram todos os ritos e festas confucionistas, cultuam os ancestrais, provavelmente vão aos templos confucionistas (os quais são, aliás, subsidiados pelo Estado), cultivam as virtudes confucionistas. Ou seja, o confucionismo "puro" parece ser bastante popular entre os membros do Partido, enquanto o resto da população é mais adepta tanto do shenismo misturado com elementos confucionistas, do budismo e do taoísmo. Não obstante, 40% dos membros do PCCh pratica o feng shui, e pelo menos 18% deles acende incensos várias vezes ao ano para Buda ou para os deuses.

No que concerne as relações Estado-Religião, aliás, em primeiro lugar, é importante apontar que o Estado chinês sempre atribuiu a si mesmo a prerrogativa de controlar, tutelar, influenciar e suprimir as várias seitas, escolas e doutrinas que tentaram se espalhar pela China. De modo que o fato do PCCh pretender exercer influência sobre o Cristianismo, o Taoísmo, o Budismo, etc., através de instituições alinhadas ao Estado, significa apenas que o PCCh é continuísta no que concerne a típica relação entre essas esferas na China. Ademais, muito se fala sobre o "controle negativo" imposto pela China, mas quase não se fala que a China visa limitar o crescimento de religiões especificamente estrangeiras, mas há vários anos subsidia e fomenta a abertura de novos templos e a educação de novos sacerdotes budistas, taoístas, confucionistas e shenistas. O resultado é um crescimento, por exemplo, de 300% na frequência a templos budistas desde 2023, com a maioria dos frequentadores sendo jovens.

Retornando, ainda, ao confucionismo, o Estado começou a restaurar recentemente os guoxue nas escolas, ou seja, o estudo dos Clássicos confucionistas, os quais no passado eram pré-requisito para a aprovação nos exames imperiais. Ademais, existe uma forte corrente intelectual que defende a institucionalização do confucionismo e sua transformação em religião civil oficial. Apesar de isso parecer distante, na prática, o Pensamento Xi Jinping já representa uma síntese entre maoísmo e confucionismo, o que fica bastante explicitado na maneira não-dualista pela qual a China hoje aborda a questão das classes sociais.

Deixando de lado a adesão e a prática religiosas, poderíamos nos desviar para a observação dos valores tradicionais chineses. O "comunismo" desenraizou ou desestruturou de forma fundamental os valores tradicionais da China?

Para isso temos que entender quais são esses valores. O intelectual russo Nikolai Mikhailov enumerou uma série de conceitos, princípios e afetos que compõem a cosmovisão tradicional chinesa, alguns dos quais podemos citar: "Mundo como harmonia inerentemente perfeita entre o Céu e o Homem, como um equilíbrio natural e harmonioso de opostos, cuja violação implica a deterioração da natureza e do homem", "Presteza, responsabilidade, pragmatismo, religiosidade cotidiana", "Percepção da sociedade como uma 'grande família', onde os interesses do indivíduo estão subordinados aos interesses da família, os interesses da família aos interesses do clã e os interesses do clã aos interesses do Estado", "paternalismo e tutela dos mais velhos sobre os mais novos", "hospitalidade", "moderação", "dignidade, humildade, obrigação, observância de tradições e cânones, respeito à hierarquia social, piedade filial, veneração aos antepassados, patriotismo, subserviência aos superiores, senso de dever e justiça social".
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
China: Moderna ou Tradicional?

Uma das principais discussões sobre a China hoje é se ela é "capitalista" ou "socialista", com bons argumentos de ambos os lados (e, inclusive, bons argumentos que vão na direção do nem/nem).

Uma discussão menos popular, mas mais interessante é sobre se a China contemporânea corresponde a uma "sociedade tradicional" ou se ela está já plenamente inserida nos marcos da Modernidade.

Por "sociedade tradicional" aqui estamos nos referindo à adesão sociopolítica a princípios tidos como atemporais e incondicionais, os quais remeteriam a uma dimensão transcendente e sagrada e que irradiariam a totalidade social. O conteúdo dessa principiologia, naturalmente, dependeria da própria maneira pela qual um povo se estruturou historialmente (razão pela qual a "Tradição" possui natureza caleidoscópica - ela é uma Eternidade instanciada). Enquanto por Modernidade, naturalmente, estamos nos referindo fundamentalmente às crenças iluministas no primado da razão, no constitucionalismo, na separação entre Estado e religião, na concepção negativa de liberdade, no princípio da legalidade, etc.

De um modo geral, os argumentos em favor da categorização da China contemporânea como plenamente moderna apontam para a perseguição religiosa empreendida pelo maoísmo, para o controle das religiões pelo Estado, para o pragmatismo técnico e prático que os chineses demonstram em seus negócios e relações, além, é claro, naturalmente para o fato de que o PCCh oficialmente proíbe os seus membros de terem religião.

A realidade, porém, é infinitamente mais complexa.

Em primeiro lugar, porque a conceituação chinesa de "religião" é totalmente diferente da percepção ocidental a respeito. Para os chineses, "religião" (zongjiao) significa exclusivamente as seitas organizadas e institucionais dotadas de doutrina e dogma. De quebra, isso já exclui tanto a espiritualidade popular (chamada mais recentemente por nomes como "shenismo" ou "shenxianismo"), quanto o confucionismo. Para o PCCh (e para a maioria dos chineses), a adesão aos ritos tradicionais chineses e às práticas e crenças confucionistas não equivale a ter uma "religião". É possível, portanto, participar no culto aos ancestrais, praticar feng shui, acender incenso para o Imperador Amarelo e participar nos ritos confucionistas, sem que se considere que você tem uma "religião".

Guénon é, propriamente, um autor que classicamente rechaça a atribuição da palavra "religião" (tal como ela é entendida ao se falar em Cristianismo, Judaísmo e Islã) às tradições orientais, incluindo mesmo o Taoísmo e o Budismo (que são consideradas "religiões" na China), afirmando que elas carecem dos elementos sentimentais, morais e devocionais que são mais típicos dessas religiosidades médio-orientais.

É nesse sentido que se deve navegar pelas estatísticas religiosas da China, onde "identificação religiosa" e "prática religiosa" não se confundem. Em outras palavras, as estatísticas dizem que 90% da população chinesa não tem religião, mas que 80% da população chinesa adota regularmente práticas religiosas tradicionais. Isso inclui os membros do PCCh. Uma estatística do Pew Research Center, por exemplo, aponta que 79% dos membros do PCCh vão pelo menos uma vez ao ano ao cemitério para cultuar seus ancestrais. É um índice superior ao da população chinesa média.
De acordo com o principal espião de Kiev, a “dura realidade” da guerra não deve ser revelada ao público.

https://novaresistencia.org/2025/04/08/ucrania-mentindo-para-seu-proprio-povo-sobre-a-guerra-budanov/
Переслав з:
Legio Victrix avatar
Legio Victrix
https://legio-victrix.blogspot.com/2025/04/tibet-dikmen-o-pensamento.html

"É difícil dizer que o tradicionalismo tenha sido suficientemente discutido e difundido na esfera intelectual turca. Apesar de a maioria dos livros tradicionalistas importantes terem sido traduzidos para o turco, a consciência dessa corrente filosófica está bastante limitada a uma peculiar elite. Embora a maioria das obras de René Guénon, Frithjof Schuon, Seyyed Hossein Nasr, Martin Lings, Titus Burckhardt e Julius Evola ainda esteja sendo publicada pela editora İnsan Yayınları, muitos turcos ignoram como a escola tradicionalista é um movimento político-filosófico ativo, como os tradicionalistas estão conectados entre si, onde se estendem as veias grandes e pequenas que os alimentam e até onde chegam os vasos que se ramificam a partir delas."
"Nós temos um excesso de fala privado de significado e veracidade. Estamos saciados de discursos eleitorais e políticos (que nós sabemos que não dizem absolutamente nada), de conversas falsas, e de livros pagos pela palavra (alguns consideram necessário escrever, e assim se tornam escritores profissionais!). Apesar da falta de algo a dizer, o orador continua como se ele fosse um moinho de palavras movido a vento, e ele se torna responsável pelo fato de que ninguém mais leva qualquer palavra a sério. Nenhuma palavra pode ser levada a sério, porque o fluxo dessas palavras nos impede de descobrir aquela que, em meio à torrente, possui significado e merece ser ouvida".

- Jacques Ellul
My latest

“Extremely complicated conditions” for US fighter jets in Ukraine

https://infobrics.org/post/43918
Donald Trump busca criar um sistema paralelo ao controle do Federal Reserve (FED), com stablecoins ou memecoins emitidas por bilionários (como uma “Cripto Musk”) e lastreadas fora do sistema financeiro tradicional. Isso indica uma tentativa de privatizar mecanismos de emissão monetária, desafiando a hegemonia do dólar como moeda de reserva global.

https://novaresistencia.org/2025/04/07/caos-controlado-ou-colapso-eminente/
"A degeneração quantitativa de todas as coisas está proximamente ligada à do dinheiro, como demonstrado pelo fato de que hoje o 'valor' de um objeto é ordinariamente 'estimado' apenas nos termos de seu preço, considerado simplesmente como uma 'cifra', uma 'soma', ou uma quantidade numérica de dinheiro; de fato, com a maioria de nossos contemporâneos, cada julgamento sobre um objeto está quase sempre baseado exclusivamente em seu custo. A palavra 'estimar' tem sido enfatizada porque ela, em si mesma, possui um significado duplo, qualitativo e quantitativo; hoje o primeiro significado foi perdido de vista, ou o que dá na mesma, encontrou-se meios de fazê-lo equivaler ao segundo, e assim se dá que não apenas o 'valor' de um objeto é 'estimado' segundo seu preço, mas o 'valor' de um homem é 'estimado' segundo sua riqueza".

- René Guénon
O governo Lula organizou um esquema de empréstimos consignados garantidos por FGTS para alavancar o consumo da população, mas há uma armadilha nesse esquema.

https://novaresistencia.org/2025/04/10/a-usurocracia-de-lula/
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
Jantar numa pizzaria com camaradas em São Paulo.
A União Europeia aprovou, em 9 de abril de 2025, tarifas de até 25% sobre produtos importados dos Estados Unidos, a medida veio imediatamente como resposta às taxas impostas pelo governo de Donald Trump.

https://novaresistencia.org/2025/04/09/uniao-europeia-inicia-retaliacao-das-tarifas-dos-eua/

Рекорди

22.01.202523:59
8.3KПідписників
13.08.202423:59
200Індекс цитування
19.10.202423:59
1.3KОхоплення 1 допису
19.10.202423:59
1.3KОхоп рекл. допису
01.04.202523:59
60.00%ER
19.10.202423:59
15.93%ERR

Розвиток

Підписників
Індекс цитування
Охоплення 1 допису
Охоп рекл. допису
ER
ERR
ЛИП '24ЖОВТ '24СІЧ '25КВІТ '25

Популярні публікації Voz da Nova Resistência

Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
19.03.202518:55
Israel matou Kennedy

Recordou-se essa semana o assassinato do presidente dos EUA John Fitzgerald Kennedy em 1963, quando ele foi alvejado por dois tiros supostamente disparados por Lee Harvey Oswald - que morreu 2 dias depois, assassinado pelo dono de boate Jacob Rubenstein (ele próprio morto de embolia pulmonar na prisão pouco mais de 3 anos depois).

Desde então, os eventos foram envoltos em inúmeras teorias da conspiração, as mais populares alegando um assassinato a mando da URSS, uma operação da máfia ou uma ação da CIA.

A alegação envolvendo "comunistas a mando da URSS" é descabida porque, na verdade, Kennedy na época tentou conduzir uma política externa equilibrada em relação aos soviéticos. Ele, na verdade, é recordado com bastante simpatia por Andrei Gromyko, o Ministro de Relações Exteriores da URSS na época, em seus diários. É verdade que ele posicionou armas nucleares na Turquia e tentou invadir Cuba, eventos que levaram à Crise dos Mísseis; mas ao mesmo tempo se opunha ao envio de tropas para o Vietnã.

Todos os registros, aliás, confirmam que Khrushchev ficou espantado com o assassinato e se apressou para questionar o aparato de segurança soviético sobre o evento. Ademais, na questão do "cui bono" certamente não se pode colocar a URSS em primeiro lugar.

Falar em "máfia" nos EUA é bastante complexo porque não ajuda tanto assim a responder à questão. O tema é fortalecido porque "Jack Ruby" (como Rubenstein era conhecido) era de certo conectado ao submundo dos sindicatos do crime. Mas o verdadeiro "teor" dessa pista só aparece quando se dissipa o mito de que a máfia nos EUA é "italiana" e se descobre as origens e conexões do crime organizado estadunidense nessa época, estruturado ao redor de figuras como Mickey Cohen e Meyer Lansky, os quais haviam financiado grupos terroristas como o Irgun de Menachem Begin (posteriormente primeiro-ministro de Israel).

A pista da CIA é mais "quente", porém, e recebeu tração nos últimos anos graças à abertura da maioria dos arquivos nacionais sobre Kennedy e a algumas matérias da Fox News e comentários do Tucker Carlson que apontam na direção do envolvimento da agência no assassinato do presidente.

Mas tal como falar em "crime organizado" nos EUA de meados do século XX nos leva a determinadas comunidades específicas, falar na "CIA" dessa época também demanda especificações. Até porque, as obras e documentários que seguem a linha da "culpa da CIA" tendem a se concentrar no chefe de contraespionagem James Angleton.

Mas as investigações que se concentram na CIA e no papel de Angleton - que sim, odiava Kennedy - não costumam apontar que Angleton havia sido descrito pelo chefe do Mossad Meir Amit como o maior sionista dos EUA, e que ele inclusive estava sob suspeita dos setores de "corregedoria" da CIA de ter sido cooptado pelo Mossad. Angleton, portanto, representava na CIA um braço do Mossad, o que torna um pouco mais específica e concreta a acusação contra a CIA.

Se investigamos o ângulo da máfia (Jacob Rubenstein) chegamos a Israel. Se investigamos o ângulo da CIA (James Angleton) chegamos a Israel.

Mas neste caso, por que, em tese, Israel iria querer matar Kennedy?

Em primeiro lugar, por "ódio ancestral". Israel e todos os "amigos de Israel" odiavam os Kennedy enquanto "clã" por causa das ações do "patriarca" Joe Kennedy. Joe Kennedy, importante diplomata do governo Roosevelt, chefiava um lóbi pacifista que pressionava contra o envolvimento dos EUA fosse no conflito europeu, fosse no conflito asiático.

Ele, por isso, foi comparado a Hitler conforme os ventos mudaram nos EUA, e ele e toda a sua família caíram sob o espectro do "antissemitismo". Se parece loucura a noção de que se nutriria ressentimento por JFK pelas ações de seu pai, basta recordar o editorial do neocon ultrassionista John Podhoretz quando JFK Jr, filho do ex-presidente, morreu em um "acidente" de avião em 1999(!). No editorial, Podhoretz comemora a morte de JFK Jr e, inclusive, dá a entender que o jovem estava no inferno... por causa dos "pecados" de seu avô 60 anos antes.
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
02.04.202519:33
O apátrida diz que seria perda de tempo lutar pelo Brasil porque o Brasil não o enche de benesses e vantagens (ou algum retardo mental semelhante).

Ah! Mas se ele morasse num país melhor! Seria o novo Aquiles, sempre na linha de frente! Balela.

Sabemos que isso é mentira pelo exemplo que temos de conflitos contemporâneos. Na Rússia, há algum tempo, imigrantes com pretensões de cidadania são necessariamente convocados para a operação militar especial para provar o seu valor e o seu interesse pelo país.

A maioria esmagadora abre mão e pula fora, preferem desistir da cidadania e até mesmo ser deportados do que derramar seu sangue pelo país para o qual estão migrando.

A realidade é que, como não poderia deixar de ser, o desenraizado dificilmente vai se reenraizar em qualquer outro lugar. O nomadismo (que já é típico da nossa época em muitos outros âmbitos além do "habitar") se integra a sua natureza e o apátrida se comportará como nuvem de gafanhoto.

Ele abandona a sua pátria e vai para outra. Se esta outra lhe fizer exigências de lealdade e sacrifício em troca de cidadania, ele foge também e busca outro buraco no qual se esconder.

É a própria manifestação mais perfeita e contemporânea do parasitismo. Opróbio absoluto sobre as cabeças dessa gente com alma de barata.
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
20.03.202501:14
Erdogan à Beira do Precipício

Protestos massivos, com a participação de centenas de milhares de pessoas, tomam as ruas de Istambul e de outras grandes cidades turcas em uma movimentação que ameaça a durabilidade do projeto neo-otomanista de Erdogan.

O estopim foi, como se sabe, a prisão do seu principal rival político, o prefeito de Istambul Ekram Imamoglu - que é cotado como favorito para vencer as eleições presidenciais de 2028, mas as causas são mais profundas.

Obviamente, fala-se em uma tentativa de revolução colorida, já que Imamoglu é, categoricamente, um sorosiano ocidentalista com vínculos de longa data com ONGs estrangeiras. É verdade. E, não obstante, é necessário apontar que Erdogan merece e fez por onde sofrer esse tipo de revés.

Na prática, muito se elogia Erdogan por conduzir uma geopolítica ambígua e oportunista. Aliás, nos rincões pseudo-analíticos do Brasil, Erdogan é usado como modelo de como deveria ser a geopolítica brasileira. Mas o resultado objetivo da "brilhante" geopolítica neo-otomana de Erdogan é a desestabilização de todo o Oriente Médio através do colapso da Síria, com grupos terroristas sendo financiados pelo erário turco, mas com Erdogan incapaz de tirar os benefícios possíveis da queda de Assad.

A economia turca está em frangalhos e os curdos controlam a maior parte dos recursos naturais sírios, resistindo às investidas turcas e turcófilas no norte da Síria.

O seu comportamento traiçoeiro também significa que a Turquia não pode mais contar com o apoio inconteste da Rússia e do Irã em caso de desestabilização do regime. E foi precisamente o apoio russo que manteve Erdogan de pé em 2016 quando uma revolução colorida se deu junto com uma tentativa de golpe militar.

Voltando à economia turca, a realidade é que o Estado turco e seus bancos privados se viciaram em pegar empréstimo no exterior, achando que poderão rolar a dívida infinitamente. Simultaneamente, porém, a lira turca tem estado realmente sob ataque especulativo a partir do Ocidente.

E, na prática, a soma entre uma crise econômica permanente, instabilidade em todas as fronteiras e indecisão e incompetência perante as penetrações culturais do Ocidente, levaram Erdogan a perder o apoio da população, o que se expressa nos resultados eleitorais pífios nas últimas eleições.

Como eu comentei em um artigo no ano passado, o erdoganismo já passou seu auge. Em média, Erdogan perde entre 4 e 8 p.p. de apoio a cada eleição nos últimos 8 anos, com uma quase garantia de que Erdogan perderá as próximas eleições.

Agora, poder-se-ia dizer que enquanto Erdogan tiver o controle das Forças Armadas ele não tem nada a temer. E Erdogan, de fato, expurgou as Forças Armadas da Turquia em 2016 após a tentativa de golpe. Mas considerando que os militares turcos têm um histórico golpista, e que eles tendem mais ai kemalismo que ao neo-otomanismo, quanto tempo até que alguns generais decidam que o governo de Erdogan já deu o que tinha que dar?
10.04.202519:50
Qual é o papel desempenhado pelas seitas esotéricas e sociedades secretas nos conflitos políticos internacionais?

https://novaresistencia.org/2025/04/01/o-conflito-entre-seitas-como-motor-da-historia/
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
28.03.202502:43
O nacionalismo brasileiro ao longo do tempo.

(Getúlio Vargas, João Goulart, Leonel Brizola, Enéas Carneiro, Aldo Rebelo, Robinson Farinazzo, Rubem Gonzalez)
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
03.04.202517:52
Apenas pensadores bombásticos, heterodoxos, fringe, extremistas, radicais, proscritos, sancionados, ousados, desajustados, cancelados, são dignos de leitura.

Esses são os únicos que têm algo relevante a dizer. Que relevância têm as toneladas de textos de um boçal tedioso como Habermas hoje em dia? Há na internet anônimos com nicks esquizoides que souberam entender melhor o mundo contemporâneo do muitos dos catedráticos das melhores universidades ocidentais.

A filosofia nasce com figuras assim, com párias como Sócrates e Diógenes. E Limonov tinha razão quando apontava que toda mudança revolucionária (na política ou nas outras esferas) só podem vir dos desajustados, dos "punks" de todas as eras.

A timidez intelectual, o conformismo acadêmico, o bom-mocismo teórico, considerando a infinitude dos horizontes humanos, são pecados contra o Espírito.
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
06.04.202517:23
Em 12/04 estarei em São Paulo para ir no Podcast 3 Irmãos.
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
06.04.202500:28
Tem ancap choramingando pela obliteração empreendida pelo Rubão contra o Kogos, falando que o Rubão usou ad hoc, ad hominem e blabla etc.

Amigos, todo vivente sabe que para saber quem triunfou num debate você deve:

1) Checar a fisionomia dos debatedores. Porque o exterior reflete o interior e desvela a verdade, tal como os gregos demonstraram;
2) Identificar os pressupostos filosóficos nos quais os debatedores se sustentam, porque de entendimentos aberrantes de antropologia e de epistemologia não pode emergir conhecimento verdadeiro, apenas sofística;
3) Analisar os argumentos utilizados, especificamente no que concerne a sua correspondência com a realidade objetiva - nunca com base numa lógica autorreferencial. Não importa o lero-lero teórico autojustificado, apenas a correspondência entre aquilo que foi descrito e o mundo.

Assim, seguindo estes critérios rigorosos e científicos, sem nem precisar assistir ao debate, decreto que Rubem Gonzalez venceu e que Paulo Kogos sofreu um holocausto devastador e provavelmente não dormirá esta noite.
"Há uma falsa crença de que a imersão na filosofia bloqueia a atividade prática ativa, mergulhando a pessoa na ataraxia e instilando o fatalismo. Isso não é verdade. A filosofia é a profundidade estratégica necessária para qualquer ação em grande escala. A filosofia é o cultivo prioritário da mente, do pensamento, do desenvolvimento do Logos no homem e na sociedade. Mas é a mente que deve estar na origem da atividade. Caso contrário, teríamos algo semelhante a um macaco, e não a um ser humano. A prática sem contemplação (teoria, filosofia) simplesmente não é possível. Ela é a continuação do pensamento, seu desdobramento. A antítese do filósofo não é o praticante, não é o fazedor, mas o idiota. A filosofia é o começo da prática e a sua alma".

- Aleksander Dugin
Переслав з:
HispanTV Brasil 🔻 avatar
HispanTV Brasil 🔻
🚨🇾🇪 Segundo relatos, Iêmen lança ataque com mísseis balísticos contra 'Israel' após atrocidades do regime na Faixa de Gaza🇵🇸

📢 Fique ligado para mais atualizações. Acompanhe nosso canal para mais notícias! Sigam o HispanTV Brasil nas plataformas:

🔷
TELEGRAM
🔴
INSTAGRAM
⚫️
X

@HispanTVBrasil
"O liberalismo, no sentido da ênfase do indivíduo por sobre e mesmo contra a nação, na prática coloca o indivíduo em perigo ao minar a estabilidade da sociedade que dá a ele identidade, valores, propósito e significado, o nexo social, cultural e biológico ao qual ele deve seu ser. Nas sociedades liberais, a supressão do senso de significado e de identidade implícito nos valores nacionais leva à dissolução da coesão social, bem como à dissolução da consciência coletiva. Essa dissolução, por sua vez, culmina no fim da história".

- Alain de Benoist
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
19.03.202518:56
Para quem possui "memória de TikTok" é difícil de entender, mas existem grupos, seitas, elites e povos que cultivam uma longa memória...

Mas se a "culpa de sangue" não fosse o bastante, o governo Kennedy rapidamente passou a ser considerado um governo hostil pelo Estado de Israel. É que Kennedy acreditava na necessidade de limitação das armas nucleares, a pretendia forçar Israel a expor as suas pesquisas nucleares a equipes de investigadores internacionais. Enquanto isso, Israel desenvolvia armas nucleares em Dimona, e Kennedy suspeitava disso e pretendia, portanto, forçar a paralisação do programa nuclear sionista.

Além disso, Kennedy começou a construir uma relação de colaboração com Nasser, do Egito, e Ben Bella, da Argélia, além de vários outros governantes árabes do Oriente Médio e norte da África (o que, naturalmente, era de interesse da indústria do petróleo).

Tudo isso apesar do fato de que a campanha presidencial de Kennedy foi apoiada pelo banqueiro Abraham Feinberg, que impôs como condição para o "perdão" (contra a vontade de Ben-Gurion) da "comunidade" à "culpa de sangue" de Kennedy o apoio da Casa Branca a Israel bem como indicar Mike Feldman para conselheiro para assuntos do Oriente Médio, o qual atuaria como espião de Israel. Kennedy, no entanto, traiu suas promessas e conduziu uma política externa, de fato, imparcial na região.

Feinberg, sabe-se hoje, esteve envolvido nos esquemas do crime organizado estadunidense de financiamento dos grupos terroristas sionistas, bem como na contrapartida do contrabando de armas israelenses para a máfia. O banqueiro Feinberg, portanto, estava conectado aos mesmos ambientes que Rubenstein, Cohen e Lansky...

O caso, para mim, é claríssimo e todas as pistas e caminhos de investigação apontam precisamente para uma conspiração orquestrada por Israel e seus braços nos EUA, incluindo aí a CIA e a máfia.
03.04.202502:30
Conforme prometido, eis a versão legendada EM PORTUGUÊS do filme sobre minha vida e meu trabalho no Donbass para a série "Entretanto", do canal russo Shmel. Gravado em Donetsk, próximo às linhas de contato da guerra.
Переслав з:
Raphael Machado avatar
Raphael Machado
Trabalhando num dos próximos lançamentos da Editora Ars Regia.
23.03.202515:32
Sem surpresas, Israel viola o cessar-fogo e reinicia operações militares contra Gaza, dando novo impulso ao projeto de limpeza étnica da região.

https://novaresistencia.org/2025/03/20/israel-desata-o-inferno-em-gaza/
Увійдіть, щоб розблокувати більше функціональності.