A terra está viva e sente isso com você. Segue os teus passos, a tua busca, com igual ansiedade, porque se transfigurará no teu triunfo. O fim de Kaliyuga e a entrada em uma nova Era de Ouro dependem dos resultados da sua guerra. A terra por si só não consegue terminar a obra que a Natureza deixa incompleta. Hoje a terra uniu forças com o homem na sua paixão destrutiva. A grande catástrofe ocorrerá nos primeiros anos da Era de Aquário. Mas se você conseguir encontrar a entrada para o Duplo Invisível desta terra, cumprindo o mistério do “A-Mor sem amor”, os vulcões acalmar-se-ão, o terramoto cessará e a catástrofe será evitada.

Nunca se esqueça de que você é um homem e, portanto, deve sangrar pelo objetivo da humanidade. Ouça, você ainda é muito juvenil para sua idade. Você deveria envelhecer, os anos estão diminuindo e, no entanto, seu trabalho não foi concluído.
Pratique a solidão assiduamente, sem resmungar, para que tudo fique pronto com o tempo. Você não deve morrer insatisfeito. Seus anos estão contados e muitos anos ainda são necessários para sua realização. Você deve se tornar sério e seu trabalho afundar pesado como ferro no solo da humanidade.
Deixe de lado o excesso de ciência. Aí está o caminho que não é o caminho. Seu caminho vai em direção às profundezas, em direção ao mais raro e profundo.

É bem sabido que os helenos, assim como quase todas as outras tribos arianas, tinham uma visão marcadamente aristocrática do post-mortem. O destino da maioria das pessoas, daqueles que nunca se elevaram acima da vida comum, era considerado Hades, ou seja, uma existência larval e residual após a morte, desprovida de verdadeira consciência, passada no mundo subterrâneo das sombras. A imortalidade, além dos deuses olímpicos, era o privilégio dos heróis, ou, em outras palavras, era a conquista excepcional de alguns seres superiores. Nas tradições helênicas mais antigas, descobrimos que a conquista da imortalidade pelos heróis era frequentemente retratada através do simbolismo de sua ascensão ou desaparecimento nas montanhas. Assim, encontramos novamente o mistério das alturas, já que neste desaparecimento devemos ver o símbolo material de uma transfiguração espiritual.

Somente o homem ariano, germânico, poderia incluir animais que não têm direitos em inúmeras outras terras deste mundo em sua jurisprudência. Aqui, também, encontramos resquícios até o final da Idade Média. Mesmo nos casos em que os danos causados pelos animais eram óbvios, por exemplo uma praga de ratos ou camundongos, sabemos por relatos históricos que a prefeitura não poderia sem mais delongas ordenar o extermínio desses pequenos animais, mas destrutivos para humanos. Pois eles estavam ancorados na ordem divina e haviam sido criados por Deus. Então eles foram levados a julgamento, e o alemão decente até forneceu ao pequeno réu um advogado de defesa.
[...] Hoje podemos rir dessas visões antigas, para nossos padrões infantis. Será melhor para nós, homens sem piedade do tempo moderno, inclinarmos nossas cabeças para a profundidade e grandeza desta visão de mundo, desta fé profundamente enraizada em Deus e nesta ordem baseada em Deus.