A Decadência do Hindusimo
"Em seu livro "História da Magia", Eliphas Levi relembra a nós que por baixo de toda a poesia e metafísica Hindu, se situa as tradições mais profanas da humanidade. "Legítimos filhos de Cain".
Para ele, a Índia profanou toda a Grande Tradição da humanidade, a tradição de Enoque, Noé, Abraão, a verdadeira religião. A substituiu por idolatrias e cultos de magia negra de que nada servem para honrar a realização espiritual do homem.
"A India, que a tradição cabalistica nos diz ter sido povoada pelos descendentes de Caim e onde se recolheram mais tarde os filhos de Abraão e de Cetura, a India é por excelência o pais da Goetia e dos sortilégios. Lá se perpetuou a Magia negra com as tradições originais do fratricidio lançado pelos poderosos sobre os fracos, continuado pelas castas opressivas e expiado pelos párias.
"Pode-se dizer da India que ela é a sábia mãe de todas as idolatrias. Os dogmas de seus gimnosofistas seriam a chave da mais alta sabedoria, se elas não abrissem ainda melhor a porta do embrutecimento e da morte. A admirável riqueza do simbolismo indiano faria quase supor que ele é anterior a todos os outros, tanta originalidade primitiva ha nas suas poéticas concepções, mas é uma árvore cuja raiz parece foi mordida pela serpente infernal. A deificação do Diabo, contra a qual já protestamos energicamente, lá se ostenta em todo seu impudor. A terrível trimurti dos bramas compõe-se de um criador, de um destruidor e de um reparador. Seu Addha-Nari, que figura a divindade-mãe ou a natureza celeste, chama-se também Borohanie, e os tugs ou estranguladores lhe oferecem assassinatos. Vishnu, o reparador, não se encarna senão para matar um diabo subalterno que renasce sempre, visto como é favorecido por Rutrem ou Shiva, o deus da morte. Sente-se que Shiva e a apoteose de Caim, mas não há nesta mitologia nada que lembre a doçura de Abel. Seus mistérios são, contudo, de uma poesia grandiosa, suas alegorias de uma singular profundidade. É a Cabala profanada; por isso, longe de fortalecer a alma aproximando-a da Suprema Sabedoria, o bramanismo a impele e a faz cair em teorias sabias nos abismos da loucura."
Alfred Rosenberg, filósofo alemão do século passado, em seu livro O Mito do Século XX comenta sobre a degeneração dos Indianos:
"Depois desta segregação entre sangue e sangue, os arianos estruturaram uma imagem de mundo que ainda hoje não pode ser superada por nenhuma filosofia quanto à profundidade e vastidão, embora após prolongados confrontos com as imaginações dos aborígenes de raça inferior, sempre de novo introduzidas. O período, p. ex., que se intercala entre os cantos heroicos dos Vedas e dos Upanishads equivale em seu significado a uma expansão e simultaneamente a uma luta contra a bruxaria e o baixo extasismo. A prática de sacrificios para conjuração de espíritos e deuses começa a corroê-los. A estas ideias de bruxaria também sucumbe o sacerdote que ergue o cajado sacrificial e empilha a lenha para o holocausto. Cada manejo e cada movimento recebe um "sentido" misterioso. Como Deussen constata, entre a era mitológica e a filosófica se intercala uma era ritual; a oração, originariamente apenas uma forte elevação da alma (para o brâmane genuíno), se transforma em um ato mágico de bruxaria para subjugar deuses ou demônios. Em meio a esse processo de estagnação, apareceu a luminosa doutrina de Atman. Não se trata de um "ato de evolução psicológica", que seria completamente impossível de interpretar (tampouco Deussen deixa de ensaiar uma explicação), mas ela aparece como um novo despertar do espírito ariano frente às concepções supersticioso-mágicas dos não-arianos subjugados." Comentários sobre tais práticas "satânicas" de bruxaria e idolatria não aparecem nas obras de René Guenon. Guenon simplesmente recusa-se, conscientemente, de abordar esses assuntos de suma importância para aqueles que buscam a transcendência. Para Guenon a Índia permanece tão tradicional quanto no seu passado. Uma ocultação que exala desonestidade intelectual."
Texto produzido por - Nick Clark, 9/6/2024