O erro do ingênuo é achar que alguém joga limpo quando há algo valioso em jogo. O ingênuo acredita que o mundo segue regras. Acredita em mérito, em justiça, em "jogar limpo".
Mas na hora da verdade, quando há algo de valor na mesa, dinheiro, poder, influência, status, ninguém está realmente preocupado com ética. Quem acredita no jogo limpo se torna o brinquedo de quem sabe que as regras só existem para os fracos. Negócios, política, relações humanas, tudo é um campo de batalha mascarado de civilidade. As leis existem para manter a ordem, mas a ordem nunca beneficiou os mais fracos, apenas protegeu os mais espertos da fúria dos tolos.
O ingênuo confunde "correto" com "eficaz". Acredita que se fizer tudo certo, será reconhecido e recompensado. Mas o mundo não funciona assim. Quem vence não é quem segue as regras, mas quem as escreve. Quer saber se alguém está jogando limpo? Veja o que está em risco. Se for algo grande, assuma que há cartas marcadas. Não seja o tolo que aposta sua inocência contra a malícia do mundo. Jogue com os olhos abertos ou aceite ser apenas mais um peão.
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