06.05.202523:03
Nas últimas horas, as forças ucranianas têm intensificado os ataques com drones contra Moscovo. As anti-aéreas têm sido eficazes a detectar e a eliminar boa parte destes aparelhos, mas seria um grave erro se Kiev tentasse atacar a capital russa durante as celebrações do Dia da Vitória. Com a presença de vários chefes de Estado que vão celebrar ao lado de Vladimir Putin a derrota do nazi-fascismo a Ucrânia devia preocupar-se antes em extirpar das suas fileiras aqueles que continuam a idolatrar Adolf Hitler.
Durante vários anos, o novo regime ucraniano proibiu a celebração do Dia da Vitória em todo o país, numa clara ofensa à memória dos milhões de ucranianos soviéticos que combateram as hordas hitlerianas. Depois, Zelensky decidiu mudar o Dia da Vitória de 9 para 8 de Maio com o objectivo de coincidir com as celebrações ocidentais. Um absurdo que só espelha uma subserviência provinciana a tudo o que vem do Ocidente.
Recordo que depois do Massacre de Odessa, a 2 de Maio de 2014, as forças ucranianas esmagaram pela força a revolta dos polícias de Mariupol que se recusaram a cumprir as ordens de impedir as celebrações do Dia da Vitória na cidade. Mais de uma dezena de agentes morreram a defender o direito da população de Mariupol a lembrar os seus pais, avós e bisavós. Eu estive no primeiro Dia da Vitória que foi possível comemorar em liberdade depois da entrada das tropas russas na cidade. Falei com uma mulher com 90 anos, sentada num banco de jardim, que de lágrimas nos olhos recordou o pai, soldado do Exército Vermelho, caído em combate contra os nazis.
Em Abril de 1942, as tropas nazis assassinaram 15 mil judeus atirando-os vivos para os poços de uma mina em Donetsk. Também durante a ocupação nazi, vários grupos fascistas ucranianos colaboraram com as forças de Hitler no extermínio de civis polacos, sobretudo o movimento liderado por Stepan Bandera, que acabaria executado pelo KGB. Hoje, o filo-nazi Stepan Bandera é uma referência para os nacionalistas ucranianos, integrados nas forças armadas ucranianas. Entre os admiradores do antigo cabecilha do fascismo ucraniano está o líder da Associação de Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, com relações muito próximas com a Embaixada da Ucrânia em Portugal.
Durante vários anos, o novo regime ucraniano proibiu a celebração do Dia da Vitória em todo o país, numa clara ofensa à memória dos milhões de ucranianos soviéticos que combateram as hordas hitlerianas. Depois, Zelensky decidiu mudar o Dia da Vitória de 9 para 8 de Maio com o objectivo de coincidir com as celebrações ocidentais. Um absurdo que só espelha uma subserviência provinciana a tudo o que vem do Ocidente.
Recordo que depois do Massacre de Odessa, a 2 de Maio de 2014, as forças ucranianas esmagaram pela força a revolta dos polícias de Mariupol que se recusaram a cumprir as ordens de impedir as celebrações do Dia da Vitória na cidade. Mais de uma dezena de agentes morreram a defender o direito da população de Mariupol a lembrar os seus pais, avós e bisavós. Eu estive no primeiro Dia da Vitória que foi possível comemorar em liberdade depois da entrada das tropas russas na cidade. Falei com uma mulher com 90 anos, sentada num banco de jardim, que de lágrimas nos olhos recordou o pai, soldado do Exército Vermelho, caído em combate contra os nazis.
Em Abril de 1942, as tropas nazis assassinaram 15 mil judeus atirando-os vivos para os poços de uma mina em Donetsk. Também durante a ocupação nazi, vários grupos fascistas ucranianos colaboraram com as forças de Hitler no extermínio de civis polacos, sobretudo o movimento liderado por Stepan Bandera, que acabaria executado pelo KGB. Hoje, o filo-nazi Stepan Bandera é uma referência para os nacionalistas ucranianos, integrados nas forças armadas ucranianas. Entre os admiradores do antigo cabecilha do fascismo ucraniano está o líder da Associação de Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, com relações muito próximas com a Embaixada da Ucrânia em Portugal.
18.03.202517:54
Na sequência da conversa de Donald Trump com Vladimir Putin, o presidente russo aceitou uma trégua mútua nos ataques a infraestruturas energéticas durante 30 dias. Simultaneamente, houve avanços positivos na construção de uma solução que garanta a segurança da navegação no Mar Negro e está anunciada para amanhã uma troca de 175 prisioneiros ucranianos por 175 prisioneiros russos.
13.03.202501:30
2/2 Desde então, Zelensky recusou qualquer negociação fazendo, inclusive, chacota de países do sul global que tentaram, sem sucesso, sentar a Ucrânia e a Rússia na mesa das negociações. O presidente ucraniano chegou a assinar uma lei que proibia qualquer conversação com Vladimir Putin. A Rússia sugeriu várias vezes tréguas natalícias que foram sempre recusadas por Kiev sob o pretexto de que Moscovo queria obter algum tipo de vantagem. Putin acabou por ordenar o fim dos ataques de forma unilateral durante o período de natal, algo que nem sempre foi cumprido, mas que reduziu muito a intensidade dos combates e dos bombardeamentos.
Fazer uma leitura dos próximos passos implica olhar para trás e perceber que, provavelmente, a Rússia fará tudo para não assinar um acordo que não tenha o objectivo de trazer a paz. A exigência de que o Ocidente pare de rearmar a Ucrânia durante uma trégua parece uma resposta àquilo que aconteceu durante os acordos de Minsk. Simultaneamente, enquanto os países europeus anunciam que estão dispostos a enviar tropas de manutenção de paz para a Ucrânia, Moscovo já disse que não aceita um único soldado de países da NATO no terreno. Se o Ocidente tem sido parte activa nesta guerra, parece pouco provável que Vladimir Putin aceda a essa petição. Militares de países neutrais, sobretudo do Sul Global, poderia ser uma hipótese. Por outro lado, a União Europeia está arredada das negociações. A derrota da estratégia militar e diplomática de Bruxelas e de Washington de Biden deixa pouca margem de manobra. E Zelensky continua a ser o fiel escudeiro dessa linha. Por isso, logo que puder, é provável que Trump se desfaça do até agora presidente da Ucrânia.
Fazer uma leitura dos próximos passos implica olhar para trás e perceber que, provavelmente, a Rússia fará tudo para não assinar um acordo que não tenha o objectivo de trazer a paz. A exigência de que o Ocidente pare de rearmar a Ucrânia durante uma trégua parece uma resposta àquilo que aconteceu durante os acordos de Minsk. Simultaneamente, enquanto os países europeus anunciam que estão dispostos a enviar tropas de manutenção de paz para a Ucrânia, Moscovo já disse que não aceita um único soldado de países da NATO no terreno. Se o Ocidente tem sido parte activa nesta guerra, parece pouco provável que Vladimir Putin aceda a essa petição. Militares de países neutrais, sobretudo do Sul Global, poderia ser uma hipótese. Por outro lado, a União Europeia está arredada das negociações. A derrota da estratégia militar e diplomática de Bruxelas e de Washington de Biden deixa pouca margem de manobra. E Zelensky continua a ser o fiel escudeiro dessa linha. Por isso, logo que puder, é provável que Trump se desfaça do até agora presidente da Ucrânia.
15.01.202521:30
O acordo alcançado entre Israel e o Hamas é praticamente igual ao proposto em Maio e Julho. Biden permitiu que Israel arrastasse isto durante meio ano enquanto enviava armas e permitia um genocídio que ninguém vai esquecer. Biden sai como carniceiro, não como diplomata.


05.04.202508:30
No próximo sábado, em Évora.


17.03.202513:34
No próximo domingo, no concelho de Vila Franca de Xira.
13.03.202501:30
1/2 Para antecipar a posição da Rússia sobre a proposta de cessar-fogo anunciada há que ter em conta alguns elementos. Em primeiro lugar, está mais claro do que nunca que quem decide a posição da Ucrânia não é Kiev. Será Washington a liderar as negociações com Moscovo. A Ucrânia, com o apoio da União Europeia e do Reino Unido, tinha proposto uma trégua nas hostilidades por ar e mar, precisamente os dois campos onde está em mais desvantagem. Naturalmente, Kiev apresentou a proposta que melhor convinha aos seus interesses, Moscovo apresentará outra que defenda os seus. É a partir daí que começa a negociação. Washington corrigiu a proposta ucraniana/europeia e acrescentou uma paragem das hostilidades também em terra. Alguns especialistas russos deram a entender que Moscovo vai exigir também a suspensão da entrega de armas à Ucrânia pelo Ocidente e que vai tentar fazer arrastar a negociação. Faz sentido se pensarmos que a Rússia está na ofensiva e a conquistar terreno e que quanto mais terreno conquistar mais poder negocial terá.
Por outra parte, se queremos analisar globalmente as movimentações diplomáticas devemos ter em conta negociações anteriores. Recordo que, em 2015, em Minsk, na Bielorrússia, os representantes da Rússia, Alemanha, França, Ucrânia, incluindo os líderes separatistas de Donetsk e Lugansk, assinaram um acordo de paz para pôr fim à guerra civil. Em 2018, os serviços secretos ucranianos assassinaram o presidente da auto-proclamada República Popular de Donetsk, Alexander Zakharchenko, e, anos mais tarde, já depois da intervenção russa na Ucrânia, Angela Merkel e François Hollande assumiram em público que só haviam assinado esse acordo para ganhar tempo e reforçar militarmente Kiev. Em 2022, representantes russos e ucranianos sentaram-se a negociar na fronteira bielorrussa poucos dias depois da entrada das tropas da Rússia na Ucrânia. Uma semana depois, um dos representantes ucranianos, Denys Kireyev, aparecia morto, executado por ser suspeito de estar a espiar para Moscovo. Só em meados de Março se vislumbra, finalmente, uma saída da guerra. Na Turquia, segundo Erdogan, a Ucrânia aceita abandonar a pretensão de entrar na NATO, a neutralidade, fazer do russo a segunda língua oficial do país e um período de 15 anos de diálogo sobre o estatuto da Crimeia. Os diálogos começam a encaminhar-se para um acordo. Nesse contexto, as tropas russas reduzem a sua actividade militar nas frentes de Kiev e de Chernigov. No dia 9 de Abril, Boris Johnson chega a Kiev e anuncia que não deve haver qualquer negociação com um “criminoso de guerra” como Putin. Naftali Bennett, então primeiro-ministro de Israel, e um dos principais impulsionadores das negociações diria mais tarde que as duas partes estavam dispostas a alcançar um cessar-fogo e que o Ocidente empurrou a Ucrânia para a guerra.
Por outra parte, se queremos analisar globalmente as movimentações diplomáticas devemos ter em conta negociações anteriores. Recordo que, em 2015, em Minsk, na Bielorrússia, os representantes da Rússia, Alemanha, França, Ucrânia, incluindo os líderes separatistas de Donetsk e Lugansk, assinaram um acordo de paz para pôr fim à guerra civil. Em 2018, os serviços secretos ucranianos assassinaram o presidente da auto-proclamada República Popular de Donetsk, Alexander Zakharchenko, e, anos mais tarde, já depois da intervenção russa na Ucrânia, Angela Merkel e François Hollande assumiram em público que só haviam assinado esse acordo para ganhar tempo e reforçar militarmente Kiev. Em 2022, representantes russos e ucranianos sentaram-se a negociar na fronteira bielorrussa poucos dias depois da entrada das tropas da Rússia na Ucrânia. Uma semana depois, um dos representantes ucranianos, Denys Kireyev, aparecia morto, executado por ser suspeito de estar a espiar para Moscovo. Só em meados de Março se vislumbra, finalmente, uma saída da guerra. Na Turquia, segundo Erdogan, a Ucrânia aceita abandonar a pretensão de entrar na NATO, a neutralidade, fazer do russo a segunda língua oficial do país e um período de 15 anos de diálogo sobre o estatuto da Crimeia. Os diálogos começam a encaminhar-se para um acordo. Nesse contexto, as tropas russas reduzem a sua actividade militar nas frentes de Kiev e de Chernigov. No dia 9 de Abril, Boris Johnson chega a Kiev e anuncia que não deve haver qualquer negociação com um “criminoso de guerra” como Putin. Naftali Bennett, então primeiro-ministro de Israel, e um dos principais impulsionadores das negociações diria mais tarde que as duas partes estavam dispostas a alcançar um cessar-fogo e que o Ocidente empurrou a Ucrânia para a guerra.
17.10.202415:12
A ser verdade que Israel conseguiu matar Yahya Sinwar, isso significa que, ao contrário do que dizia Telavive, o líder do Hamas não estava escondido num túnel rodeado de reféns. Estava à superfície, uniformado e a lutar ao lado dos seus combatentes. O homem que terá planificado a operação de 7 de Outubro do ano passado passou 20 anos nas prisões israelitas. Estando preso fez parte da equipa negocial do Hamas que conseguiu a libertação de 1026 palestinianos em troca de um único soldado israelita, Gilad Shalit. Quando saiu, prometeu libertar os milhares que restavam nas cadeias de Israel. Independentemente da leitura e caracterização que se possa fazer da forma como se desenrolou a operação de 7 de Outubro, um dos objectivos era precisamente capturar soldados e colonos israelitas para a seguir propôr um acordo que conseguisse tirar os presos palestinianos das cadeias.


26.03.202513:05
A jornalista russa Anna Prokofieva morreu, hoje, depois de pisar uma mina na região de Belgorod. Na explosão ficou ferido o seu repórter de imagem. Esta semana, já tinham morrido dois jornalistas palestinianos, dois russos e o condutor que os transportava.


14.03.202513:26
Esta manhã, o neonazi ucraniano Damyen Ganul, um dos responsáveis pelo Massacre da Casa dos Sindicatos, em Odessa, foi executado no centro da cidade. As imagens mostram um homem a disparar sobre a cabeça de Ganul enquanto outros dois parecem estar a proteger o atirador. As autoridades ucranianas procuram agora os responsáveis por esta acção armada. Tanto poderá ser um ajuste de contas como uma iniciativa da resistência antifascista a trabalhar na clandestinidade.
04.03.202500:11
Segundo a Bloomberg, Trump ordenou a suspensão de toda a ajuda militar à Ucrânia até que os líderes deste país mostrem um "compromisso de boa fé com a paz". Todo o material em trânsito para Kiev está paralisado.


19.03.202510:45
Os países bálticos e a Polónia anunciaram a saída do Acordo de Otava que proíbe a utilização de minas anti-pessoais. Esta é uma decisão muito grave. Fui testemunha, enquanto jornalista, da utilização pela Ucrânia de todo o tipo de minas anti-pessoais proibidas. Com outro jornalista, chegámos a ter de fazer um torniquete para salvar a vida de uma idosa em Mariupol que tinha acabado de pisar uma dessas minas. Conheci muitos civis no Hospital de Traumatologia de Donetsk sem pés e sem pernas devido ao lançamento de minas pétala (as célebres minas soviéticas PFM-1). Foi o caso de Liudmila Foshneva, de 70 anos, que perdeu a perna quando cuidava da sua horta num bairro da capital da República Popular de Donetsk.
13.03.202516:13
Tribunal Europeu para os Direitos Humanos acusa autoridades ucranianas de não investigarem e de não protegerem vítimas do Massacre de Odessa
O Massacre de Odessa foi um dos detonantes da guerra civil na Ucrânia. No dia 2 de Maio de 2014, uma turba de neonazis ucranianos, composta sobretudo por hooligans em dia de jogo de futebol, encaminhava-se para uma zona onde havia tendas de manifestantes opositores ao novo regime imposto pelo golpe de Estado meses antes. Houve uma batalha campal entre as duas facções, que envolveu armas de fogo, com vários mortos.
Esse grupo de neonazis encaminhou-se para outra zona da cidade, onde estavam concentrados alguns manifestantes considerados pró-russos, que acabaram por se refugiar na Casa dos Sindicatos. Cercados por centenas de neofascistas, o edifício acabou incendiado depois de ser atacado com cocktails molotov. Várias dezenas de mulheres e homens, muitos deles já de meia idade, que nada tinham a ver com o que tinha acontecido horas antes, morreram carbonizados e baleados. Outros saltaram pelas janelas e foram espancados até à morte. Do quartel de bombeiros ali perto, de forma deliberada, só saíram ambulâncias muito depois. Entrevistei dois dos sobreviventes, que foram espancados, alvo de insultos e do cuspo dos que brandiam bastões, matracas, pedras e pistolas.
Este acontecimento traumático para a população pró-russa foi o rastilho para uma revolta que se estendeu por todo o leste da Ucrânia com milhares a pedirem armas para combater o fascismo. Odessa é uma das páginas mais negras do Ocidente, que fechou os olhos à tragédia e continuou a apoiar o novo regime apesar da fascização das estruturas do Estado ucraniano.
Recordo que houve jornalistas portugueses a desvalorizar o episódio varrendo-o para debaixo do tapete ou alegando que foi uma provocação russa. Agora, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem anunciou que considera que as autoridades ucranianas são culpadas por não cumprir com o seu dever. Este tribunal considerou que houve violações do direito à vida e da obrigação de investigar os acontecimentos e que as autoridades ucranianas não tomaram as medidas necessárias para evitar a violência em Odessa, para pôr termo aos confrontos, para assegurar medidas rápidas de resgate das vítimas e para levar a cabo uma investigação eficaz sobre o que aconteceu.
O Massacre de Odessa foi um dos detonantes da guerra civil na Ucrânia. No dia 2 de Maio de 2014, uma turba de neonazis ucranianos, composta sobretudo por hooligans em dia de jogo de futebol, encaminhava-se para uma zona onde havia tendas de manifestantes opositores ao novo regime imposto pelo golpe de Estado meses antes. Houve uma batalha campal entre as duas facções, que envolveu armas de fogo, com vários mortos.
Esse grupo de neonazis encaminhou-se para outra zona da cidade, onde estavam concentrados alguns manifestantes considerados pró-russos, que acabaram por se refugiar na Casa dos Sindicatos. Cercados por centenas de neofascistas, o edifício acabou incendiado depois de ser atacado com cocktails molotov. Várias dezenas de mulheres e homens, muitos deles já de meia idade, que nada tinham a ver com o que tinha acontecido horas antes, morreram carbonizados e baleados. Outros saltaram pelas janelas e foram espancados até à morte. Do quartel de bombeiros ali perto, de forma deliberada, só saíram ambulâncias muito depois. Entrevistei dois dos sobreviventes, que foram espancados, alvo de insultos e do cuspo dos que brandiam bastões, matracas, pedras e pistolas.
Este acontecimento traumático para a população pró-russa foi o rastilho para uma revolta que se estendeu por todo o leste da Ucrânia com milhares a pedirem armas para combater o fascismo. Odessa é uma das páginas mais negras do Ocidente, que fechou os olhos à tragédia e continuou a apoiar o novo regime apesar da fascização das estruturas do Estado ucraniano.
Recordo que houve jornalistas portugueses a desvalorizar o episódio varrendo-o para debaixo do tapete ou alegando que foi uma provocação russa. Agora, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem anunciou que considera que as autoridades ucranianas são culpadas por não cumprir com o seu dever. Este tribunal considerou que houve violações do direito à vida e da obrigação de investigar os acontecimentos e que as autoridades ucranianas não tomaram as medidas necessárias para evitar a violência em Odessa, para pôr termo aos confrontos, para assegurar medidas rápidas de resgate das vítimas e para levar a cabo uma investigação eficaz sobre o que aconteceu.
06.02.202520:04
A suspensão da USAID por Trump destapou que funcionários noutros países, associações, partidos, jornais, ONG, entre outros, eram pagos pelos Estados Unidos. Era também assim que financiavam golpes, que manobravam oposições, que controlavam países. Por exemplo, a maioria dos jornalistas ucranianos é paga por Washington, os guardas da fronteira na Colômbia recebiam da USAID. A muito questionável Repórteres Sem Fronteiras já veio dizer que esta medida vai atirar o jornalismo "independente" no mundo para o caos. Amigos, se o vosso jornalismo é pago por Washington então é porque é tudo menos independente.
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