Se você prestou atenção em todos os textos que falam na terra que seria dada a esse povo, já deve ter percebido que todo trato de Yahu com Abraão, Isaque, Jacó(Israel) e seus descendentes gira em torno dessa promessa. Ou seja, sempre envolvendo a posse da terra de Canaã. Continue lendo... Agora, vou lhe contar um Segredo, talvez o ponto chave e detalhe mais importante do assunto: li e reli o Velho Testamento, e o Novo Testamento também, com redobrada atenção, em busca da verdade, mas procurando especificamente uma coisa: pelo menos uma menção do dízimo em dinheiro. E nada encontrei.
DEUTERONÔMIO : 14-22.
“Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo.”
LEVITICO : 27-30.
“Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Elohim ; santas são ao Elohim .”
Nem tampouco havia a obrigação de um aguadeiro, carpinteiro, comerciante, copeiro, empregado, empresário, ferreiro, médico, padeiro, pedreiro, soldado, tecelão ou de qualquer outro profissional daqueles tempos de pagar/dar/entregar o dízimo do seu salário ou do seu rendimento. O dízimo somente incidia sobre os frutos ou produtos agrícolas da terra da promessa, que os israelitas herdaram, ou seja, a terra de Canaã. E não pense que naqueles tempos passados não houvesse pagamentos em dinheiro de salários e indenizações. Havia sim. Antes da posse da terra, José , um dos filhos de Jacó foi vendido:
GÊNESIS 37:28:
“Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.”
Mas o dizimo desta colheita poderia ser dinheiro em dois momentos:
1º) Quando o israelita estivesse longe do lugar que o Criador iria determinar para o tabernáculo e casa do tesouro (Local para armazenar o dizimo dos frutos, cereais e alimentos), e fosse difícil transportar para lá o dízimo consistente em cereal, vinho, azeite, gado. Então o “dizimista” podia vender tudo (inclusive os primogênitos dos animais, que pertenciam ao criador), e COVERTER tudo isso em DINHEIRO, comparecer ao tabernáculo e lá comprar o que sua alma tivesse vontade para substituir o que ele havia vendido, e ele mesmo e sua família comeriam ali mesmo o que ele comprou! Deu para notar que ele não entregava dízimo em dinheiro a ninguém e nem perdia o dinheiro?
A prova disso:
DEUTERONÔMIO : 14; 24 – 26:
“E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o Elohim teu Yahu para ali pôr o seu nome, quando o Senhor teu Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus; E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Elohim teu Yahu , e alegra-te, tu e a tua casa” 2º): Quando o dizimista quisesse resgatar alguma coisa. Ou seja, em vez de entregar a coisa dizimada, propriamente dita, ele a substituía por dinheiro. Nesse caso, havia uma pena: ele tinha de acrescentar 20% ao preço dela, isto é, um quinto do seu valor [Levítico 27]! Imagine o fato: O judeu — descendente de Jacó — recebeu a posse da terra prometida, plantou, colheu, separou o dízimo, mas quer ficar com uma dessas coisas do dízimo. Tudo bem, pode. O sacerdote avalia esse bem, o dizimista acrescenta 20% sobre o valor dele e entrega o dinheiro. É como se ele estivesse comprando a mesma coisa que ele tinha consagrado como dízimo, com um ágio de 20%, ou um quinto. Compreendeu? Não se tratava de dízimo do dinheiro recebido a título de salário ou lucro.
LEVITICO : 27;15:
“Mas, se o que a santificou resgatar a sua casa, então acrescentará a quinta parte dinheiro sobre a tua avaliação, e será sua.”