✝️-Department Of Christ-✝️

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós. E nós vimos a sua glória, glória como de Filho unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

Pois nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.

Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus!

🤩Oração para pedir as Santas Virtudes

Amar é limpar o cocô. Isso mesmo: limpar merda.

Existe compaixão sem sofrimento? Não! O sofrimento é um mecanismo para produzir amor ao outro e a si mesmo.

É necessário que, materialmente, existam mecanismos desagradáveis — como o mau cheiro, a dor, ruídos desconfortáveis,feiura, sofrimento emocional ou físico, etc. — para que você se coloque no lugar do próximo. Exemplo: o bebê tem que cheirar mal; o xixi e o cocô têm que ser desagradáveis; o suor tem que feder. Caso contrário, você não teria vontade de tirar aquela criança daquela situação. Imagine: por que Deus, em vez de fazer o cocô ter cheiro de rosas, fez o cocô ter aquele cheiro ruim? Porque é necessário esse mecanismo do mau cheiro para que você pense: "Aquilo é ruim, preciso tirar aquele ser daquela situação materialmente desagradável." Aí você vai lá e o limpa, pois entende que aquilo é ruim para você, e não suporta que ele também esteja naquela condição. Isso compaixão, sem o elemento ''sofrimento'' vc não pode ter isso.

Se o suor tivesse cheiro de lavanda, ninguém reclamaria, possivelmente gostaria de ter o bebe suado. Você tomaria menos banhos, e sentiria menos compaixão pela criança, pois não necessita cuidado. Ou seja, é necessário haver um mecanismos desagradáveis para que você sinta amor ao próximo e queira mudar a situação de miséria dele.

Quanto mais amor temos por alguém, menos repulsa,nojo sentimos por ele. Por isso mães beijam os machucados dos filhos. Santa Catarina viu Cristo no leproso; o amor místico dela era tão profundo que ela conseguia transfigurar Cristo naquele doente,homem desconhecido e não sentia nojo ao beber no mesmo copo que ele — assim como a esposa não sente nojo do filho ou do marido. Os apóstolos perguntaram a Cristo: "E como saberemos, Senhor, quando te demos de beber, de comer, ou quando te acolhemos?" E Cristo responde: "Quando ajudaram um dos meus pequeninos" (miseráveis = mendigos, crianças, doentes, viúvas, etc.). Ou seja, quando você dá um cobertor a um mendigo ou o veste, na verdade, está vestindo o próprio Cristo.

Santa Catarina não apenas performou esse gesto caridosamente, fingindo; não. Ela sentiu isso. Quando internalizou que aquele leproso era, na verdade, Cristo transfigurado — por sua fé mística — ela perdeu totalmente a repulsa (nojo), pois naquele momento sabia que não estava tratando de um homem desconhecido, mas do homem que a salvou dos pecados: o próprio Jesus

"Ele foi moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele."
As chagas de Jesus — ou seja, aqueles machucados e aberturas — são, na verdade, sua salvação, pois ali Ele recebeu os danos dolorosos que eram para cair sobre suas costas. Por isso os católicos beijam a cruz, ou há relatos hagiográficos de santos beijando doentes, como São Francisco de Assis.

O santo sente uma compaixão e um amor gigantesco pelo sacrifício que Cristo fez por ele. Vejamos: olhe para as rugas e o cabelo caindo do seu pai,esposo essa degradação material da aparência vem da tolerância ao sofrimento, tanto físico quanto mental, do trabalho ou estudo que ele aguentou (ou aguenta) para poder comprar, a comida,casa etc que você gosta e manter você feliz, vivo. Isso é o sacrifício. Tanto as rugas quanto as chagas são feias, desagradáveis, mas ali está o seu conforto. Beije-as.
Por isso beijamos a cruz.

Saiu um cavalo branco. O seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e julga e combate com justiça.

Por muito tempo me calei, fiquei em silêncio, contive-me; agora, porém, darei gritos como parturiente, vou ofegar e suspirar ao mesmo tempo.

37. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas vós não quisestes...
38. Eis que a vossa casa ficará deserta!

Serpentes! Raça de víboras! Como escapareis da condenação ao inferno?

1. Quando Santa Catarina de Sena beija ou compartilha o copo do leproso, assim como a mãe bebe no copo do filho doente e não sente repulsa, na verdade ela bebeu no copo de Cristo, e não no de um homem desconhecido. Você crê? Ela crê. As freiras vêm para imitar Maria, logo são mães adotivas espirituais de Cristo — tanto mães quanto irmãs.

Não estou dizendo que você tem que sair beijando doentes, não é isso. Isso é maturidade espiritual própria, circunstancial. Se você pensar “vou beijar para ser santo”, já não é santo.

2. Beijar um miserável é um ato de compaixão bizarra que ate, eu autor do texto que, discernindo bem, na prática não o faria — não tenho nível. Por isso há papas beijando pés de miseraveis, pois imitaram a Cristo que, sendo Deus, sendo a beleza e pureza máximas, se fez humilde e beijou o pé de um humano, que é uma criatura completamente decaída, decadente e impura.

Veja o absurdo: o Rei do universo beija o pé da criatura que lhe é devedora. O maior de todos se fez menor, enquanto aquele que não é nada — o homem.

Olha o escândalo: os homens querem ser Deus. Em seus delírios, o homem procura ser Deus. Deus já, ironicamente, quis ser homem.

3. No Éden, Eva e Adão foram tentados a ter mais do que Deus. Já o Novo Adão, que é Jesus, faz o oposto: Jesus se fez homem. Jesus é, portanto, um escândalo para os homens, e não faz sentido para o imaginário popular pagão, humano, onde os homens buscam ser Deus! Cristo vai na contramão: Ele é o Deus que buscou ser homem.

Em paralelos, os deuses pagãos pedem oferendas e ofertas. O Deus bíblico se fez exemplo. Ele, estranhamente, é a “ovelha negra”: Ele se fez oferenda.

Nos deuses pagãos, você beija o pé deles. No Deus bíblico, Ele se fez homem e beijou o teu pé — uma aberração cosmológica, não é mesmo? Pois todos os deuses pagãos são, ainda mais, projeções pobres do imaginário humano. Cristo foi a contramão — porque Ele, exatamente, é Deus.

🤩🐑Na primeira vinda, foi em extrema humildade: andando sobre um burrinho, carpinteiro, pobre, demonstrando extrema misericórdia com seus agressores, sofrendo toda injustiça — assim como um cordeiro sendo sacrificado.

🤩🦁Na segunda vinda, será o extremo oposto da natureza de cordeiro: virá com extrema glória e majestade. Agora, não mais cordeiro, mas Leão e Juiz; não mais recebendo um tapa no rosto e oferecendo a outra face, mas dizendo, sem misericórdia: “Afastai-vos de mim, para o lago de fogo; eu não vos conheço” (cf. Lc 13,27; Mt 25,41)