

22.04.202520:09
O trabalho político de Rosas é tipicamente antiliberal, mas não antidemocrático. Rosas governa para o povo, ele trabalha para o povo. Há algo patriarcal nisso. Rosas é a Tata de todos, a providência dos pobres. Sua administração é anti-oligárquica, ou seja, o oposto das administrações que o sucederão. É errado pensar que o governo de Rosas ressuscita o regime colonial. Quando na Colônia vimos as massas se movimentarem e os plebeus comandarem? É verdade que ele continua a governar com as antigas leis espanholas; mas seus antecessores fizeram o mesmo. As leis aprovadas desde 1810 não foram repentinamente revogadas, exceto as antirreligiosas. Como governante, Rosas não tem sistema algum. Ele é um governante essencialmente empírico, que baseia seu trabalho em nossas realidades.


22.04.202515:17
🇩🇪 - Klaus Schwab, economista alemão e fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial (FEM), renunciou ao cargo que ocupava desde 1971
No ano passado, ele foi acusado de assédio a funcionárias e outras condutas impróprias, como demitir todos os funcionários com mais de 50 anos.


21.04.202522:10
A filosofia de Heidegger é um réquiem detalhado para a filosofia da Europa Ocidental, baseada na suposição de que "algo foi", "algo começou" e, então, "algo acabou, terminou e morreu".
– Alexander Dugin, "Martin Heidegger: The Philosophy of Another Beginning"


21.04.202520:15
“É impossível, absolutamente impossível, derrotar o inimigo estrangeiro se o inimigo interno, seu fiel servo, não puder ser eliminado primeiro. Sem isso, lutando contra apenas um desses obstáculos, você será invencivelmente subjugado pelo outro."
~ Demóstenes
21.04.202516:18
A hierarquia eclesiástica apoiou fortemente Rosas, pedindo aos fiéis que dessem total apoio ao "Restaurador das leis e defensor da religião", como era frequentemente chamado naqueles círculos.
O bispo de Buenos Aires, Mariano Medrano, que usava um ostentoso emblema federalista que, como era costume, pedia a morte dos selvagens unitários, instruiu os padres de sua diocese a pregar às mulheres e aos jovens sobre a virtude de pertencer à causa federalista:
"Nada é mais justo para o clero do que conformar suas opiniões às do Governo Supremo, pois qualquer divergência a esse respeito pode ser ruinosa e perpetuar males para todos os que são tão sensíveis." Enquanto Rosas pessoalmente condenava os maçons, os hereges e os ímpios, todos os quais ele identificava com os unitaristas, o bispo Medrano, por sua vez, elogiava “a Santa Causa Federal”.
[...]
A maioria dos membros mais baixos do clero era veementemente a favor de Rosas, praticamente outro ramo de seu populismo, uma espécie de milícia espiritual que pregava violentamente contra os unitaristas, a quem acusavam das medidas anticlericais de Rivadavia e contra quem agora instigavam por vingança. Eles eram clérigos crioulos de origem humilde e, portanto, de pouca educação, treinamento ou disciplina, mas possuíam um vigoroso sentimento nacional e estavam comprometidos com os seus próprios setores, os populares. Alguns deles eram de fato líderes menores com fortes raízes entre a ralé e de seus púlpitos pregavam a santidade do Restaurador e clamavam pelo extermínio de seus inimigos. Assim eram o Padre Camargo, o Irmão Florencio Rodríguez, o Padre Solís e especialmente o Padre Gaeta, que vestiam as imagens dos santos com cores e insígnias federais e começavam seus sermões com a exortação: “Meus paroquianos, se entre nós há algum unitarista selvagem e repugnante, que exploda”.
Rosas era um católico convencional, de nascimento e educação. Ele orava, acreditava na Providência Divina e sinceramente considerava seus adversários como “inimigos de Jesus Cristo”. Ele exorcizou o liberalismo anticlerical de Rivadavia, restaurou igrejas, reintegrou os dominicanos e autorizou o retorno dos jesuítas.
21.04.202514:23
🇻🇦🇮🇷 - O chefe dos seminários islâmicos do Irã, aiatolá Alireza Arafi, chegou à Embaixada do Vaticano em Teerã para apresentar pessoalmente suas condolências, junto com um representante do Ministério das Relações Exteriores do Irã.
Flores de várias denominações cristãs no Irã, incluindo a Igreja Apostólica Armênia, começaram a ser depositadas em homenagem ao Papa.
22.04.202516:32
🇻🇦🇺🇦 - A fonte ucraniana, "UNITED24", que afirmou que o Papa Francisco havia doado fundos para a compra de drones para a 93ª Brigada da Ucrânia, 'Kholodnyi Yar'", apagou o artigo.


22.04.202514:23
"Um escravo que não se rebela não merece piedade. A União Africana (UA) deve parar de condenar os africanos que decidem lutar contra os seus próprios regimes fantoches do Ocidente."
~ Ibrahim Traoré
21.04.202520:48
[...]Um desses casos emblemáticos é o de Feliciano José da Silva Alvarenga, um dos envolvidos na Confederação do Equador — revolta republicana e federalista ocorrida no Brasil em 1824 — que, após a derrota do movimento, exilou-se na Confederação Argentina, onde se identificou com o projeto político de Juan Manuel de Rosas.
[...]
Rosas, como líder da resistência ao bloqueio anglo-francês, representava, para muitos idealistas americanos, um símbolo. [...] Foi essa postura que aproximou figuras como Alvarenga, cujo passado na Confederação do Equador o colocava como defensor da descentralização, da soberania popular e de um projeto de nação mais horizontal.
[...]
Essa aproximação não era apenas conjuntural, mas também profundamente ideológica. Tanto Rosas quanto Alvarenga viam na América Latina um projeto maior, um corpo geográfico e simbólico unido. A defesa da “liberdade americana” — como era comum se referirem à causa — ultrapassava os limites nacionais, e justificava solidariedades políticas e exílios cruzados, como o de Alvarenga.


21.04.202520:13
A história oficial, liberal e aristocrática, nos levou a acreditar que os líderes provinciais, cuja força não residia na receita alfandegária ou nos benefícios do comércio portuário, mas na lealdade do povo comum, eram pessoas ignorantes, mal informadas e cruéis. Um exemplo paradigmático de "bárbaro" seria Facundo Quiroga, que escondia que seu cabelo não era preto como azeviche, quase simiesco, mas castanho, que pertencia a uma das famílias mais aristocráticas de La Rioja e que não era nada inculto, para os padrões de sua época, pois era capaz de recitar longas passagens da Bíblia de cor.


21.04.202516:18
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21.04.202513:55
"Numa conferência sobre Tiradentes, o mártir da conspiração, ao elogio do qual o Sr. José Feliciano de Oliveira se dedicou com todo o fervor de sua alma de apóstolo e todo o rigor de sua educação filosófica, foi lembrado que aquele que se tornou no Brasil um herói legendário, chorara de entusiasmo, ao saber por um amigo, que regressava da Inglaterra, a história minuciosa da Revolução da América, e que desde então não cessava de rogar aos amigos lhe traduzissem as obras, escritas em língua inglesa, que tratavam de um assunto que tanto lhe apaixonava o patriotismo."
~ Oliveira Lima «Formação histórica da nacionalidade brasileira»


22.04.202516:14
"Na minha opinião, o governo em circunstâncias difíceis deve, se surgir a ocasião, ser inexorável com o indivíduo que tenta alterar a ordem, porque se ele não for respeitado por uma justiça firme e imparcial, será devorado como uma torta, e o pior cenário é que o país será novamente envolvido em novos males."
~ San Martin


22.04.202514:18
"Não há uma política americana no Oriente Médio, mas uma política sionista executada pelos americanos."
~ Presidente Hafez Al-Assad
21.04.202520:35
🇻🇦 - Após a morte do Papa Francisco, repórteres e jornalistas se dedicaram a sondar os cardeais em favor de declarações que possam desvelar ao público qual será o próximo papa. Entre os favoritos à cadeira está o bispo Orani Tempesta, atual chefe da arquidiocese do Rio de Janeiro, que seria o primeiro papa brasileiro.


21.04.202519:41
O último Papa não foi muito bom. Globalista, de esquerda, consciente, sem dimensão vertical. Mas ainda assim ele confirmou que o assassinato da minha filha Darya foi crime e que os nazistas ucranianos são culpados por isso. Por essa razão, os monstros ucranianos o colocaram no sítio de Mirotvoretz como alvo a ser morto.~ Alexander Dugin


21.04.202516:08
Os exércitos de Rosas incorporaram mazorqueiros como comissários políticos cuja função era desencorajar deserções por meio de métodos compulsórios que não poupavam a exibição exemplar das cabeças de fugitivos reais ou supostos na ponta de lanças.
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21.04.202513:36
Durante essa diligência, iniciada em meados de maio de 1784, é muito provável que Tiradentes tenha passado pelo local onde teria existido o primitivo “Pouso do Feijão Cru” e por inúmeras outras localidades de nossa vasta região. Como era parte de suas atribuições, entre outras, o levantamento detalhado de “estradas, ou caminhos” existentes nas Áreas Proibidas, é inaceitável que isto não tenha ocorrido, pois implicaria em desobediência às ordens recebidas, comprometendo os objetivos da missão e maculando os conceitos de que gozavam o Alferes Tiradentes e o Sargento-mor São Martinho junto a seus superiores. Inclusive, vale lembrar, para reforçar o raciocínio, que Tiradentes já exercera a atividade de tropeiro, atravessando os grotões mineiros; portanto, também é factível que já conhecesse os caminhos, as picadas e os “pousos e ranchos de tropas” existentes nesta região.
Depois de prender o minerador “Mão de Luva” e seus liderados, São Martinho retornou para a capital Vila Rica, onde, alguns anos mais tarde, comandaria a prisão de vários inconfidentes. São Martinho faleceu em 1815, com a patente de Brigadeiro. Com o povoamento da Zona da Mata, após a liberação das Áreas Proibidas, alguns de seus descendentes radicaram-se em Leopoldina e localidades circunvizinhas.
Tiradentes, depois de sua passagem pela nossa região, viria a possuir terras nas proximidades do “Porto do Menezes”, no lugar denominado “Rocinha da Negra”. E ficaria transitando entre o Rio de Janeiro e Vila Rica, elaborando projetos e conspirando contra Portugal; até ser preso, em 1789, para, finalmente, ser condenado, enforcado e “morrer morte natural para sempre”, segundo a sentença que selou o seu destino, em 21.04.1792.»
~ Plinio Fajardo Alvim
Depois de prender o minerador “Mão de Luva” e seus liderados, São Martinho retornou para a capital Vila Rica, onde, alguns anos mais tarde, comandaria a prisão de vários inconfidentes. São Martinho faleceu em 1815, com a patente de Brigadeiro. Com o povoamento da Zona da Mata, após a liberação das Áreas Proibidas, alguns de seus descendentes radicaram-se em Leopoldina e localidades circunvizinhas.
Tiradentes, depois de sua passagem pela nossa região, viria a possuir terras nas proximidades do “Porto do Menezes”, no lugar denominado “Rocinha da Negra”. E ficaria transitando entre o Rio de Janeiro e Vila Rica, elaborando projetos e conspirando contra Portugal; até ser preso, em 1789, para, finalmente, ser condenado, enforcado e “morrer morte natural para sempre”, segundo a sentença que selou o seu destino, em 21.04.1792.»
~ Plinio Fajardo Alvim


22.04.202516:12
"O sabre que me acompanhou durante toda a guerra de independência da América do Sul será entregue ao general da República Argentina, Dom Juan Manuel de Rosas, como prova da satisfação que tive como argentino ao ver a firmeza com que ele defendeu a honra da República contra as pretensões injustas de estrangeiros que buscavam humilhá-la."
~ San Martin


22.04.202502:32
"Ao servir aos chamados "direitos do homem", esquecemos nossos deveres para com Deus, nossos deveres para com nosso país, nossos deveres para com nossa família, nossos deveres para com nossa juventude e nossos deveres para com toda a sociedade em que vivemos."
~ Francisco Franco


21.04.202520:27
“O uso do bigode era símbolo de prestígio. Todos os partidários de Rosas – os federais – usavam bigodes espessos, tal como seu líder."


21.04.202519:36
Sarah é a escolha. É hora de eliminar os sorositas da Santa Sé.
~ Alexander Dugin
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21.04.202513:36
Após a sua participação nas diligências de 1784, mencionadas adiante, que permitiriam oficialmente o desbravamento das “Áreas Proibidas”, Tiradentes vai para o Rio de Janeiro. Na então Capital do Vice-reino, o Alferes propõe a captação e a distribuição das águas dos rios Catete (ou Laranjeiras) e Maracanã (ou Andaraí). Tiradentes também desenvolve um minucioso projeto de construção de moinhos públicos nesses rios, para uso gratuito da população. Além disto, o Alferes projeta a construção de um porto e de armazéns, às margens da Baía da Guanabara, para melhorar o fluxo e a guarda das mercadorias transportadas por via marítima. Também estudou a ligação do Rio a Niterói, por meio de barcas que aportariam no cais por ele projetado.
- Os Sertões de Leste das Áreas Proibidas – Até fins do século XVIII esta região, localizada na atual Zona da Mata mineira - na fronteira da antiga Província de Minas Gerais com a então Província do Rio de Janeiro, entre os Rios Pomba e Paraíba do Sul - era conhecida como “Sertões de Leste das Áreas Proibidas”. Seus primitivos habitantes eram os indígenas Puris, Cropós e Croatos. Durante o histórico Ciclo do Ouro, a Coroa Portuguesa desautorizava a abertura de novas estradas nesta área. O nome ‘Áreas Proibidas’ se deve à esta restrição e à imensa floresta – que formava uma barreira natural, contribuindo para dificultar o extravio do ouro. Apesar desta medida, pretensamente preventiva, adotada pela Coroa, a região já abrigava inúmeros moradores e era cortada por incontáveis caminhos clandestinos. Essas rotas eram usadas por contrabandistas para desviarem da fiscalização dos Registros – Postos de Arrecadação – existentes na via oficial, o ‘Caminho Novo’, que passava a poucas léguas daqui. Algumas trilhas cruzavam os territórios atualmente ocupados, entre outros, pelos municípios de São João Nepomuceno, Leopoldina, Argirita, Santo Antonio do Aventureiro, Volta Grande, Estrela Dalva, Pirapetinga e Além Paraíba, e pelo distrito de Angustura, hoje pertencente a Além Paraíba.
Entre os usuários destas variantes ilegais merece destaque Manoel Henriques – cognominado “o Mão de Luva” – chefe de um grupo que garimpava ouro, sem a permissão da Coroa, nos vizinhos “Sertões de Macacu das Áreas Proibidas”, localizados na Serra Fluminense, à qual tinham acesso atravessando o então caudaloso Rio Paraíba do Sul. Segundo a tradição oral popular, ‘Mão de Luva’ teria sido um nobre português, Marquês ou Duque de Santo Tirso, que, enamorando-se da Princesa Maria – então futura “D. Maria I, a Louca” – acabou envolvido em um atentado contra o Rei de Portugal, Dom José I, pai de Maria. O Rei, que se fazia acompanhar do poderoso Ministro Marquês de Pombal, saiu ferido deste episódio. Santo Tirso teria sido extraditado para o Brasil, livrando-se da morte por conta de seu romance com a princesa. Esta lenda, contudo, não encontra respaldo em provas documentais históricas. Historiadores afirmam que seu verdadeiro nome seria Manoel Henriques da Silva, conhecido como “Manoel Henriques do Xopotó”, por ter residido na região daquele rio mineiro.
Em 1784, o Governador de Minas, Dom Luiz da Cunha Menezes, mandou um Regimento para fazer um minucioso levantamento geográfico, social e econômico da região, incluindo: averiguação das divisas, avaliação do potencial de produção de minerais preciosos; os rios, montanhas e caminhos existentes; o nº. de povoações e de habitantes; além de abrir novas estradas e criar novos “Registros, Rondas e Patrulhas”, etc. O comandante da missão era o Sargento-mor Pedro Afonso Galvão de São Martinho. Para cumprir a parte técnica da expedição o Governador designou, nominalmente, um perito, o Alferes Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes. Como já vimos, o Alferes era um profundo conhecedor da região (foi Tropeiro, Chefe da “Ronda do Mato”, na Mantiqueira, e construiu um atalho no Caminho Novo); além de militar de absoluta confiança, de reconhecida competência e dotado de formação bastante eclética (além de dentista prático, conhecia sobre medicina, engenharia e mineração).
- Os Sertões de Leste das Áreas Proibidas – Até fins do século XVIII esta região, localizada na atual Zona da Mata mineira - na fronteira da antiga Província de Minas Gerais com a então Província do Rio de Janeiro, entre os Rios Pomba e Paraíba do Sul - era conhecida como “Sertões de Leste das Áreas Proibidas”. Seus primitivos habitantes eram os indígenas Puris, Cropós e Croatos. Durante o histórico Ciclo do Ouro, a Coroa Portuguesa desautorizava a abertura de novas estradas nesta área. O nome ‘Áreas Proibidas’ se deve à esta restrição e à imensa floresta – que formava uma barreira natural, contribuindo para dificultar o extravio do ouro. Apesar desta medida, pretensamente preventiva, adotada pela Coroa, a região já abrigava inúmeros moradores e era cortada por incontáveis caminhos clandestinos. Essas rotas eram usadas por contrabandistas para desviarem da fiscalização dos Registros – Postos de Arrecadação – existentes na via oficial, o ‘Caminho Novo’, que passava a poucas léguas daqui. Algumas trilhas cruzavam os territórios atualmente ocupados, entre outros, pelos municípios de São João Nepomuceno, Leopoldina, Argirita, Santo Antonio do Aventureiro, Volta Grande, Estrela Dalva, Pirapetinga e Além Paraíba, e pelo distrito de Angustura, hoje pertencente a Além Paraíba.
Entre os usuários destas variantes ilegais merece destaque Manoel Henriques – cognominado “o Mão de Luva” – chefe de um grupo que garimpava ouro, sem a permissão da Coroa, nos vizinhos “Sertões de Macacu das Áreas Proibidas”, localizados na Serra Fluminense, à qual tinham acesso atravessando o então caudaloso Rio Paraíba do Sul. Segundo a tradição oral popular, ‘Mão de Luva’ teria sido um nobre português, Marquês ou Duque de Santo Tirso, que, enamorando-se da Princesa Maria – então futura “D. Maria I, a Louca” – acabou envolvido em um atentado contra o Rei de Portugal, Dom José I, pai de Maria. O Rei, que se fazia acompanhar do poderoso Ministro Marquês de Pombal, saiu ferido deste episódio. Santo Tirso teria sido extraditado para o Brasil, livrando-se da morte por conta de seu romance com a princesa. Esta lenda, contudo, não encontra respaldo em provas documentais históricas. Historiadores afirmam que seu verdadeiro nome seria Manoel Henriques da Silva, conhecido como “Manoel Henriques do Xopotó”, por ter residido na região daquele rio mineiro.
Em 1784, o Governador de Minas, Dom Luiz da Cunha Menezes, mandou um Regimento para fazer um minucioso levantamento geográfico, social e econômico da região, incluindo: averiguação das divisas, avaliação do potencial de produção de minerais preciosos; os rios, montanhas e caminhos existentes; o nº. de povoações e de habitantes; além de abrir novas estradas e criar novos “Registros, Rondas e Patrulhas”, etc. O comandante da missão era o Sargento-mor Pedro Afonso Galvão de São Martinho. Para cumprir a parte técnica da expedição o Governador designou, nominalmente, um perito, o Alferes Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes. Como já vimos, o Alferes era um profundo conhecedor da região (foi Tropeiro, Chefe da “Ronda do Mato”, na Mantiqueira, e construiu um atalho no Caminho Novo); além de militar de absoluta confiança, de reconhecida competência e dotado de formação bastante eclética (além de dentista prático, conhecia sobre medicina, engenharia e mineração).
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