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Дата стварэння каналаFeb 09, 2025
Дадана ў TGlist
Sep 07, 2024

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“Começamos 2025, como vocês todos já sabem, com o segundo mandato de Donald Trump na presidência dos EUA estressando a política internacional. A novidade é que, pela 1º vez, as novas empresas hegemônicas da tecnologia digital entraram explicitamente e diretamente como participantes da política global.

Nos termos da Mckenzie Wark em “O Capital Está Morto”, é a chegada ao poder político dos EUA de um “novo” meio de produção ainda mais selvagem que o capitalismo, em que o domínio se dá na posse e no controle da informação, manifestado na excelência da coleta, do processamento, da visualização e da distribuição personalizada dessa informação no mundo digital.

As big techs já tinham essa aproximação antes, mas não era de modo tão direto quanto agora. Musk é Secretário de Estado (“Departamento de Eficiência Governamental”) sem se licenciar de suas empresas. Na cara dura.

2025 promete.

Esse é o trecho da abertura de nossa última newsletter, a próxima sai em 15/2. Assina lá: https://baixacultura.org/newsletter/
Se termina 2024 y, como cada año, compartimos un repaso de las actividades, proyectos y reflexiones en Ártica. Este año hubo de todo: desde una aplicación web nueva para el patrimonio cultural hasta debates en torno a la IA generativa y la cultura libre. ¡Abrazos y buen comienzo de 2025! https://www.articaonline.com/2024/12/de-2024-a-2025-construyendo-proyectos-profundizando-reflexiones/
IA E OS DIREITOS DOS ESCRITORES

Traduzimos um artigo do escritor e ativista Cory Doctorow que explora como a Penguin Random House (PRH), maior grupo editorial do mundo, tem restringido o uso de seus livros para treinamento de IA, o que tem gerado uma sensação de proteção entre escritores. No entanto, convém ter calma: esse tipo de movimento pode ser mais sobre controle econômico do que defesa dos direitos dos trabalhadores criativos: “Só porque você está do lado deles, não significa que eles estejam do seu lado”.


Doctorow destaca que muitas editoras e grandes players da mídia usam táticas como essa para maximizar lucros, enquanto os trabalhadores criativos raramente se beneficiam diretamente dessas mudanças. Mesmo com a nova política da PRH - que provavelmente servirá de base para outras editoras mundo afora - é improvável que os escritores recebam qualquer compensação adicional se a PRH cobrar pelo uso das obras em treinamentos de IA.

Doctorow aponta também que a concentração do mercado editorial reduz as chances de negociação para autores. Hoje, com apenas cinco grandes editoras dominando o setor, os escritores perdem força de negociação e encontram dificuldades para exigir melhores condições, algo que era mais viável em um mercado menos concentrado.

O ensaio também sugere que em vez de focar exclusivamente em garantir mais direitos autorais, escritores e outros trabalhadores criativos poderiam se mobilizar para conquistar maior autonomia financeira e melhores condições em negociações com as editoras. Movimentos como, por exemplo, o direito de reaver suas obras após alguns anos - 14 anos, como era no sistema original de copyright dos EUA, e não 35 ou após a morte do autor - e revendê-las por mais dinheiro, poderiam dar mais controle aos autores sobre suas criações, garantindo uma renda justa e estável.


https://baixacultura.org/2024/11/01/ia-e-os-direitos-dos-escritores/
Como era a internet antes das grandes redes sociais como esta? Bluesky e Mastodon te lembram um pouco essa internet mais solta, livre, criadora de comunidades e entendida como um comum a ser cuidado por tod@s?

O que um dia pareceu oferecer um horizonte de descentralização na produção e distribuição de informação e arte tem se definhado e se transformado em uma máquina de especulação, vigilância, roubo de dados e um terreno fértil para a extrema-direita.

Já sabemos que a internet como a conhecemos acabou, e torcemos para que o que ela se transformou também acabe – ou mude radicalmente. Mas, enquanto isso não acontece, conversamos com Rodrigo Corrêa, do podcast @balancoefuria (e da @sobinfluencia ), sobre pirataria e a internet da subversão. Desvio, expropriação, cópia, roubo: são muitas as formas de qualificar a prática da pirataria, que desde muito tempo desempenha uma função fundamental de descentralizar e redistribuir cultura, algo que nunca deixará de ser necessário, com ou sem copyright.

Dos piratas do século XV às práticas de colagem surrealista ou détournement situacionista; das rádios livres na Itália dos anos 70 às rádios piratas do Brasil dos anos 90; do boom da internet e da popularização das práticas de difusão de conteúdo que burlam o direito à propriedade intelectual ao revés centralizador dos monopólios de streaming: falamos um pouco disso tudo e mais um pouco.

Balanço e Fúria, aliás, é um dos podcasts mais interessantes a falar de música e política, do punk reggae party ao jazz afropindorâmico, passando por cumbia, Sistas grrrl’s riot, hip hop hackers, música experimental e atonal, free jazz, blaxploitation, punk chinês, queercore, entre outros muitos sons & revoltas. Recomendamos fortemente.

Dá pra ouvir o podcast direto no site além das plataformas habituais: https://baixacultura.org/2024/09/06/etica-da-pirataria-e-trafico-de-cultura/

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10.02.202523:59
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06.09.202423:59
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“Começamos 2025, como vocês todos já sabem, com o segundo mandato de Donald Trump na presidência dos EUA estressando a política internacional. A novidade é que, pela 1º vez, as novas empresas hegemônicas da tecnologia digital entraram explicitamente e diretamente como participantes da política global.

Nos termos da Mckenzie Wark em “O Capital Está Morto”, é a chegada ao poder político dos EUA de um “novo” meio de produção ainda mais selvagem que o capitalismo, em que o domínio se dá na posse e no controle da informação, manifestado na excelência da coleta, do processamento, da visualização e da distribuição personalizada dessa informação no mundo digital.

As big techs já tinham essa aproximação antes, mas não era de modo tão direto quanto agora. Musk é Secretário de Estado (“Departamento de Eficiência Governamental”) sem se licenciar de suas empresas. Na cara dura.

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